O teu nome chega devagarinho como as músicas humildes
e das tuas mãos esvoaçam pombas brancas
Na minha recordação vestes sempre de branco
como as crianças no recreio que os homens olham de longe
Nos teus braços morre um céu e outro nasce da tua ternura
Quando estou pensando o carinho abre-se a teu lado como uma flor
Entre ti e o horizonte
a minha palavra é primitiva como a chuva e os hinos
Porque ante ti se calam as rosas e as canções.
carlos oquendo de amat
(puno-peru,1905 - navacerrada-espanha,1936)
tradução de nicolau saião