vês aqueles pontos lá longe, disse o cego,
parando e apontando com a bengala. não, mas
vejo as pessoas lá longe, tão pequenas que
parecem pontos, disse eu. era isso que eu
queria dizer, disse o cego.
parando e apontando com a bengala. não, mas
vejo os navios lá longe, tão pequenos que
parecem pontos, disse eu. era isso que eu
queria dizer, disse o cego.
parando e apontando com a bengala. não, mas
vejo as casas lá longe, tão pequenas que
parecem pontos, disse eu. era isso que eu
queria dizer, disse o cego.
parando e apontando com a bengala. não, mas
vejo as estrelas no céu escuro, tão peque
nas que parecem um espanto, um sinal
e um provérbio, disse eu.
sair cara, disse o cego, brandindo a bengala.
obra quase incompleta
fenda
1990
1 comentário:
Admirável espaço, onde encontros autores admiráveis e outros que foco a dmirar , que antes desconhecia.
Alebrto Pimenta, é um dos muitos que me fascinam.
Assim a sua poesia, Gil.
Grata
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