«Nem me esqueça eu de cantar...
o ano dos meteoros» — Robert Indiana
Que rasgo de céu traria
Esta luz à minha cama, o meu berço
Que azul bom duraria assim tanto na noite
Me faria levantar uma e outra vez
Uma série solene de santuários os meus joelhos
No chão os meus lábios na janela
Que beleza solene me faz abraçar a luz
Me obriga a tocar o gelo a água
Me faz saber que a minha cama esta plena de som
Que solene eu transforma a minha cama no oceano
A luz dos meteoros numa mão sobre o meu peito
O azul profundo subindo em mim tão profundo quanto eu me abro
Como estarão os meus olhos acima de mim sempre e no teu cabelo
Essa margem de ti tão profunda e tão escura
Com a tua voz na minha voz rodamos para dentro e para o escuro
elizabeth burns
poesia do mundo
tradução de graça capinha
afrontamento
1995