onde os autocarros azuis
moem os eixos, desde que o comboio
já não passa.
que deita uma sombra de forca.
crescem como flores mágicas entre os
carris; o depósito de água
engole pó.
poderia haver aqui,
que abraços.
como se fosse a minha vida
trad. colectiva
poetas em mateus
quetzal editores
1994