Desta névoa em cerco
crescem rosas para ti,
o nublado anil das quimeras,
riscos de um destino dilacerado.
o mundo reacende o torpor
de deus encarcerado, a memória
do estrangeiro deposto sob
a tua vida, sobressalto do sangue,
do inquieto, imortal e solitário
sopro a que chamas alma.
em cada gesto vais
matar o chacal dos teus sonhos,
dessa névoa em cerco imaginada.
num café de bolonha
as escadas não têm degraus 3
livros cotovia
março 1990
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