Tudo está por fazer, pois nada existe,
ainda. Não há mais estradas que as que
os teus pés vão abrindo, e o vento apaga
logo, farejador, cão do teu rasto.
Pelos marcos solenes que te apontam
os caminhos de qualquer fé que seja,
suspendem-se, enforcados, verdadeiros
enganos. Onde, alegre, te acene
nada, mas nada, é esse o teu caminho!
odes didácticas
a arca, ode didáctica na primeira pessoa, 1971
tinta da china
2021
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