faço o quê com a amargura? guardo-a no bolso, ou ponho sobre ela o peso de um dia aziago? talvez o mar me salve, ou me converta, talvez a terra seja o meu arado. quando o tempo passar à minha frente, peço-lhe uma folha de tília, e um pedaço de céu. emanuel jorge botelho sombras e outros disfarces averno 2022
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