se levanta e corre nos intervalos
dos gestos. Saber sentir o frio
de todos os ribeiros é amá-los.
pela pele; abrir o peito
a todos os cuidados e segredos,
amar-me já refeito.
a carne de aventura naufragada.
Agora receber e estar alerta,
Agora desnudar a lama certa
e esperar vê-la escorrida e bafejada.
o sangue, a água e o vinho
tábua das matérias
poesia 1956/1991
círculo de leitores
1995
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