22 maio 2021
jorge m. telhas / ninguém ficou
Ninguém ficou,
apenas um sossego inócuo e rochoso.
Sem falas, sem frases.
O silêncio ficou para sempre diferente
estranho como um veneno cruel,
quase sombra,
quase luz.
jorge m. telhas
inane
edições eufeme
2020
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