Não nego que me sinto vencido
pela tua distância,
uma pedra e um pouco de gelo no sangue
uma violeta na primavera desta morte em flor.
A aflição não passa,
ainda que eu permaneça na defensiva, dia após dia,
na retaguarda
do teu afecto.
 
 Tocar-te o músculo, tal como a um livro de biblioteca.
Mas agora, o que se mantém vivo e fresco
No teu estojo de ossos? Assim, dizem,
Se retira aos nossos restos, ainda que dignos,
O nervo e a tentação do teu nome.
 
 Não dizer o teu nome, nunca. Não pode dar-se
tesouro eterno assim a mãos que me recusaram.
Quanto mais morres, mais difícil é dizer-te,
 
 mais fácil é dizer apenas… corpo.
 
  
  
 david teles pereira
resumo
a poesia em 2011
assírio & alvim
2012
  
pela tua distância,
uma pedra e um pouco de gelo no sangue
uma violeta na primavera desta morte em flor.
A aflição não passa,
ainda que eu permaneça na defensiva, dia após dia,
na retaguarda
do teu afecto.
Mas agora, o que se mantém vivo e fresco
No teu estojo de ossos? Assim, dizem,
Se retira aos nossos restos, ainda que dignos,
O nervo e a tentação do teu nome.
tesouro eterno assim a mãos que me recusaram.
Quanto mais morres, mais difícil é dizer-te,
resumo
a poesia em 2011
assírio & alvim
2012

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