11 dezembro 2018
anna akhmatova / tantas vezes maldizia
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Tantas vezes maldizia Este céu e esta terra, As mãos do moinho com musgo Agitando-se pesadas! No anexo está um morto, Hirto e ...
10 dezembro 2018
steve klepetar / mille feuille
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Ando à procura de alguém nesta rua deserta, perto dum café onde um dia comemos o melhor Mille Feuille de sempre, mas ela desap...
09 dezembro 2018
alberto caeiro / não basta abrir a janela
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Não basta abrir a janela Para ver os campos e o rio. Não é bastante não ser cego Para ver as árvores e as flores. É preciso ...
08 dezembro 2018
eugénio de andrade / branco no branco
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XLIX As casas entram pela água, a porta do pátio aberta à estrela matutina, em flor os espinheiros, nas janelas apenas a...
07 dezembro 2018
juan gelman / nota XXII
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ossos que deram fogo a tanto amor exilados do sul sem casa ou número agora dessonham tanto sonho destruído uma fadiga distr...
06 dezembro 2018
richard zenith / só coisas boas
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Nas ruas das grandes cidades do Brasil Ninguém carrega consigo uma história. Os rapazes que se esfregam pelo bar à esquina Respira...
05 dezembro 2018
jane hirshfield / os meus olhos
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Uma hora não é uma casa, uma vida não é uma casa, não se atravessam como se fossem portas dando para outra. Contudo uma hora...
04 dezembro 2018
neil curry / sobre a vida em geral
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Às vezes parece-me viver a minha vida Como uma criança no circo, espantada Com os leões, os malabaristas e os palhaços, A equili...
03 dezembro 2018
steve mccaffery / k como em sono
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Devia achar difícil reencontrar o lugar entre estas perdas, véus, o que não faz história. O primeiro bígamo e apontar para ...
02 dezembro 2018
alberto caeiro / sim, talvez tenham razão.
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Sim, talvez tenham razão. Talvez em cada coisa uma coisa oculta more, Mas essa coisa oculta é a mesma Que a coisa sem ser oculta...
01 dezembro 2018
herberto helder / poemacto
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III O actor acende a boca. Depois, os cabelos. Finge as suas caras nas poças interiores. O actor põe e tira a cabeça de búfalo...
30 novembro 2018
egito gonçalves / aldebaran
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Toda a tarde colhi amoras num poema de Ginsberg, mastigando-as com alguns pensamentos desordenados que em ti se detinham – como nu...
29 novembro 2018
vasco graça moura / luz
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à noite quando alfama se calou e já não há ninguém pela calçada ficamos presos entre o que te dou e o que me dás a mim na madrug...
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