poesia
22 junho 2025

joão habitualmente / a roda dos anos

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      Primeiro, tudo são carícias e há grandes varandas arvoradas na noite de lua morta onde nos instalamos como reis   Ribeiros e fontes e ...
21 junho 2025

joão gesta / vende-se isco

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    Faz muito frio, como convém nestas crónicas. Trémulo, desembacio o vidro da janela. As crianças esfaqueiam-se alegremente no parque e fa...
20 junho 2025

carlos de oliveira / estátua

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      a Jane L .     Nos umbrais desta página recebo o poema que chegou de longe, duma memória escura, voluntária, atravessando lama, sono, ...
19 junho 2025

yvette k. centeno / a hora

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      Acordo dia a dia mais cedo. Tenho o relógio ao lado procuro ver a hora mas não vejo. Fecho os olhos verei daqui a bocado, não há press...
18 junho 2025

rui diniz / notas de viana e arredores

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      Li pouco, este Verão. O «Retrato em Movimento», Ruy Belo, puros esboços de leitura entre as longas e extenuantes deliberações poéticas...
2 comentários:
17 junho 2025

armando silva carvalho / sempre passei a vida entre o poema

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      SEMPRE passei a vida entre o poema e a vida entre o amor e a fábula. E sempre que colhia esses espaços de luz precipitada eu via a voz...
1 comentário:
16 junho 2025

daniel faria / explicação do alpendre

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      Porque em seu peito nunca tive aberta A veia exacta para lhe ser sangue       daniel faria poesia últimas explicações quasi 2003   ...
15 junho 2025

adolfo luxúria canibal / o jardim

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        Há tanto tempo que não me ocupo do jardim A última vez estava frondoso A buganvília a tingir-se de vermelho Trepando O perfume ine...
14 junho 2025

irene lisboa / ir, vir

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      Ir, vir… Ir. Manhã, ar fresco, paisagem nova. Vir. Tarde. hora dos poetas, dos que não can- tam e passam pelas coisas apenas gozando, ...
13 junho 2025

antonia pozzi / fogueiras de santo antónio

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      Labaredas na noite do meu nome sinto arderem à margem de um mar escuro – e ao longo dos portos acenderem-se piras de coisas velhas, de...
12 junho 2025

rui caeiro / país natal

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      País de cegos, onde não falta nem a mansidão nem a quietude – nem a resignação. Onde os zarolhos que há querem ser reis – a fim de, se...
11 junho 2025

maria teresa horta / domínio

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    Não deixo que as coisas me dominem nem que a vasta secura me adormeça   nem que a vela me apague nos sentidos a febre a que a boca não s...
10 junho 2025

mário dionísio / caminho

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    Depois que os levaram as casas ficaram sem ninguém. e o barulho das portas batendo nos umbrais e o escaqueirar dos vidros das janelas co...
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