Mostrar mensagens com a etiqueta
vasco graça moura
.
Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta
vasco graça moura
.
Mostrar todas as mensagens
09 dezembro 2024
vasco graça moura / o mês de dezembro
›
V cada cidade tem uma gramática e sombrias gaivotas; a juventude tem um fulgor terrestre; ambas a zona de fractura, o tempo, a orla ...
30 setembro 2024
vasco graça moura / interior
›
o revólver de um ferro subcutâneo o excelente amor intravenoso o tribunal de oitava e nona instância um louco vinte vezes furioso te...
11 junho 2024
vasco graça moura / picasso visto do porto
›
1 musa, quando você se despe no meu quarto e à meia-luz o seu olhar faísca atrás de um ombro e muito de costas nuas o cigarro vicioso ...
29 outubro 2023
vasco graça moura / de olhos fechados
›
1 deixava-se falar, tecer excitações sobre o mundo, na fronteira enervada de nunca serem horas de dormir. uma presença podia ser ape...
24 junho 2023
vasco graça moura / sobre a minha cidade
›
sobre a minha cidade, falei-te ontem mostrei-te as esquinas do tempo, a imagem de fachadas que ainda conheci, de outras que eu próprio ...
26 maio 2023
vasco graça moura / mão
›
como a palma da mão aberta e livre com cinco dedos lisos escorridos é tépida e saudável na sombra dum recanto se desenha incólume ...
25 junho 2022
vasco graça moura / picasso visto do porto
›
4 no porto não havia «os» pessoanos e as questões do realismo punham-se de são lázaro até ao passeio alegre, chegavam a matosinhos nas...
27 dezembro 2020
vasco graça moura / o mês de dezembro
›
IV os namorados mortos não sabiam e não queriam morrer, nunca ninguém em verdade o quis já, mas acontece que quase sempre morte e amor s...
19 março 2020
vasco graça moura / do tempo que passa
›
nós que vivemos graves junto da madeira velha de nossas casas mastigando alguns talos de couve mal cozida e pano de lençol com den...
1 comentário:
01 dezembro 2019
vasco graça moura / o mês de dezembro
›
II mestria do silêncio dúbias rimas a música mordida ou as catástrofes (a arte é hipocrisia da memória) que são as obras da matu...
04 maio 2019
vasco graça moura / nó cego, o regresso
›
I esta é a sombra, o rigor do coração: nó cego, indesatável por nevoeiro espesso ou ténue gaze na distância. uma obscura (tr...
1 comentário:
29 novembro 2018
vasco graça moura / luz
›
à noite quando alfama se calou e já não há ninguém pela calçada ficamos presos entre o que te dou e o que me dás a mim na madrug...
1 comentário:
31 outubro 2018
vasco graça moura / recitativos
›
absorpta est mors in vitctoria (co...
13 junho 2018
vasco graça moura / recitativos
›
III saio todos os dias, há um ar levemente marinho na periferia de agosto, caminho de memória e reconheço as faces feridas, os...
31 março 2018
vasco graça moura / o mês de dezembro
›
I continuamente, escuta, me destruo e as longas águas sem sossego fogem e os ossos de dezembro coincidem e são do inverno esta...
1 comentário:
30 janeiro 2018
vasco graça moura / recitativos
›
II vou dizer ao camões que sobre os rios não passarei mais a noite. a escrita polui-se: refaz seu exercício e ao fim é exerc...
04 dezembro 2017
vasco graça moura / a escola de frankfurt
›
IX e uma tarde tu falaste-me da sombra, da solidez do reino de árvores imponderáveis. mostrei-te a luz das praças e das...
22 setembro 2017
vasco graça moura / quando os dias se movem
›
usamos nalgumas coisas uma violência simples isso é romper os símbolos que envidraçam o resto mas parte quem amamos quando os dia...
27 abril 2014
vasco graça moura (1942-2014)
›
blues da morte de amor já ninguém morre de amor, eu uma vez andei lá perto, estive mesmo quase, era um tempo de humores bem s...
1 comentário:
›
Página inicial
Ver a versão da Web