poesia
08 agosto 2016

amalia bautista / a tentação

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E se naquele momento nos tivesse surgido de repente uma serpente? Que terias feito face ao meu medo? Como é que me terias convenc...
07 agosto 2016

josé agostinho baptista / melancolia

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Melancolia, despojos e tendas, sinais, no desabar das praias. Havia um cão que caminhava. Um cão sem nome, às vezes deitado...
06 agosto 2016

mia couto / o bebedor de sóis

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No deserto, onde o céu é redondo, de mim mesmo sou miragem. Na areia me afundo, defunto, até não haver sombra senão sob c...
05 agosto 2016

mario luzi / ano

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Benéficas agora, ainda tranquilas As cepas, as uvas A vinha do enforcado. O Outro É ainda o desconhecido, o Outro estava, está se...
04 agosto 2016

marcos tramón / num bar nocturno

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Uma, como se fosse toda um nervo, inquieta. A outra, sóbria, mais serena. Ambas morenas e provocadoras (como um convite inalcançá...
03 agosto 2016

ana paula inácio / duas chávenas

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Tínhamos duas chávenas em forma de meia lua e uma triangular. Quando alguém ia lá a casa bebíamos os dois pelas meias luas ...
02 agosto 2016

ingeborg bachmann / canções em fuga

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XV Tem seu triunfo a morte, o amor é festejado, e o grande Tempo e o tempo futuro. A nós nenhum triunfo é dado. À nossa vol...
01 agosto 2016

pedro spigolon / meteorologia dos corpos

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Nenhum dilúvio limpará esse ódio haverá sempre uma vingança justa sempre uma revolta necessária. Qualquer apelo é inútil ...
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31 julho 2016

álvaro de campos / começa a haver

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Começa a haver meia-noite, e a haver sossego,  Por toda a parte das coisas sobrepostas,  Os andares vários da acumulação da vida......
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30 julho 2016

herberto helder / tríptico

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        I      «Transforma-se o amador na coisa amada» com seu      feroz sorriso, os dentes,      as mãos que relampejam no es...
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29 julho 2016

tiago d. oliveira / temporã

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a cara da recepcionista tem um desejo de morte. em cada segundo de sua fala a repulsa me sobe à garganta. cada sonho negado, com...
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28 julho 2016

josé manuel / transfigurações

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A Eduardo Viana «Le rossignol chante mal. » Jean Cocteau 1 Nevou no Congo ninguém viu 2 o sol queimou a paisagem...
2 comentários:
27 julho 2016

mário cesariny / o navio de espelhos

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O navio de espelhos não navega, cavalga Seu mar é a floresta que lhe serve de nível Ao crepúsculo espelha sol e lua nos f...
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