11 outubro 2015
herberto helder / talvez certa noite uma grande mão anónima tenha por mim
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talvez certa noite uma grande mão anónima tenha por mim, um a um, lado a lado, escavando, escrito os nomes, um a um escrito os nome...
1 comentário:
10 outubro 2015
elizabeth bishop / uma arte
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A arte de perder não é difícil de se dominar; tantas coisas parecem cheias de intenção de se perderem que a sua perda não é uma cal...
09 outubro 2015
michel foucault / talvez um dia já não saibamos bem o que foi a loucura
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Talvez um dia já não saibamos bem o que foi a loucura. O seu rosto ter-se-á fechado sobre si mesmo não mais permitindo decifrar os ra...
08 outubro 2015
antónio ramos rosa / quem bate a uma porta de folhas na noite
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Quem bate a uma porta de folhas na noite uma porta de folhas na noite Quem toca a dura casca do teu nome na noite a uma porta de ...
07 outubro 2015
antónio pedro / narciso
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Não me crio nem me invento, aceito-me como sou na minha humanidade… e com nervos, com músculos, com as voltas do cére...
06 outubro 2015
antónio osório / circo
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E súbito na rua desfilaram os fatigados elefantes e símios, bobos de bobos, anões falsamente ledos, a trapezista que me deu von...
05 outubro 2015
jacques prévert / na minha casa
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Hás-de vir a minha casa Aliás não é a minha casa Não sei de quem ela é Um dia entrei por aqui Não estava ninguém Só uns pimen...
03 outubro 2015
antónio maria lisboa / z
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As formas, as sombras, a luz que descobre a noite e um pequeno pássaro e depois longo tempo eu te perdi de vista meus braços sã...
02 outubro 2015
antónio madureira rodrigues / resolve crescer para a noite
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Resolve crescer para a noite e esperar o início do ruído do corpo apertado como ao entrar num animal nos apresentamos directamente ...
01 outubro 2015
antónio ramos rosa / a respiração do mar
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Errantes as palavras, as janelas, respiração à flor do mar no côncavo da arca, ombro imenso que não encerra, todo o espaço como u...
30 setembro 2015
antónio josé forte / assinatura
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Entre lágrimas de crocodilo o homem com gestos de lava que aponta o local do crime todas as manhãs e eu despido de rosas subo...
1 comentário:
29 setembro 2015
antónio gedeão / poema da morte aparente
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nos tempos em que acontecia o que está acontecendo ...
28 setembro 2015
antónio gancho / a estrada
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A estrada cumprimentava de vivas a manhã abria-se a claridade do dia a noção era consequência de uma ave marinha não se esquece a...
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