talvez certa noite uma grande mão anónima tenha por mim,
um a um, lado a lado, escavando,
escrito os nomes,
um a um escrito os nomes esquecidos,
e entre os nomes mais obscuros o mais desmemoriado deles
todos,
e eu esteja atrás vivendo desse próprio esquecimento,
a mão cortada, cortado o nome, além da morte escrita,
pelo buraco da voz o nome escoado para sempre
herberto helder
servidões
assírio & alvim
2013
Olá, gostei do blog.
ResponderEliminarTambém tenho um onde coloco algumas poesias minhas. Poderia dar uma olhada?
http://wordsbyalonelyguy.blogspot.com.br