16 janeiro 2015
raul brandão / últimos conselhos de uma mãe a seu filho
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«Filho, fui eu que te criei. Sustentei-te de restos, de pobreza, de humildade. Só pensei em ti: tu tens, portanto, obrigação de ouvir o...
15 janeiro 2015
alexandre o'neill / os cegos
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«Ah, Madame! qu ela morale des aveugles est différente de la nôtre!» ...
14 janeiro 2015
francisco brines / o telefone negro
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Marquei os números antigos com um vago desejo de respostas, sabendo já que ninguém me esperava. Com um desejo vão de ouvir ...
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13 janeiro 2015
cristovam pavia / ruas polidas
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« Na cidade quem olha para o céu? » Carlos Queiroz Sou solteiro, as rua...
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12 janeiro 2015
gil t. sousa / incerto
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que hora foi essa que saltou do ventre dos relógios como um garrote de cinzas? devo ainda esperar por mim, enlouquecer no...
11 janeiro 2015
ser ou não ser charlie
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Caro Gil, depois dos acontecimentos de Paris destes dias passados, te escrevo aqui publicamente (vais tu escolher se publicamente o...
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10 janeiro 2015
pentti saaritsa / a ferida
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A ferida pode ser simplesmente benigna e o sangue fresco é sempre belo. Mas a dor abre as suas pétalas, o medo surge e persegue-n...
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09 janeiro 2015
miguel torga / miserere nobis
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O que um verso demora! A esta mesma hora, Quantos poetas, como eu, à espera!... Passou o inverno, veio a primavera, Deitou-se a...
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08 janeiro 2015
rené char / ensinou-me a voar sobre a noite das palavras
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Ensinou-me a voar sobre a noite das palavras, longe do aborrecimento dos navios ancorados. Não é o glaciar que nos importa mas ...
07 janeiro 2015
je suis charlie / nenhuma religião vale mais do que uma vida humana!
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valery larbaud / europe III
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Europa! Só tu satisfazes os apetites sem limite Do saber, e os apetites da carne, E os do estômago, e os apetites Indizíveis e mais...
06 janeiro 2015
fiama hasse pais brandão / do raio de sol
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Raio de Sol na ombreira da porta, na trave da cadeira, vindo da gelosia, peço-te para amanhã voltares mais arqueado pela esferici...
05 janeiro 2015
bertolt brecht / aos que virão a nascer
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1 Em verdade, vivo em tempos escuros! A palavra ingénua é louca. Uma testa lisa Denota insensibilidade. O que ri Ainda não re...
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