poesia
30 agosto 2010

antónio franco alexandre / veneza , travessia

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III porque amanhece, subindo a casa calcária, súbitas asas espalhadas no silêncio da rocha: o próprio asco da água calcinada, a curva líquid...
29 agosto 2010

al berto / carta da árvore triste

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[…] escrevo-te enquanto não amanhece a morte desperta em mim uma planta carnívora o mundo parece despedaçar-se pelos desertos do delírio pâ...
26 agosto 2010

konstandinos kavafis / a cidade

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Dizes: vou partir Para outras terras, para outros mares Para uma cidade tão bela Como esta nunca foi nem pode ser Esta cidade onde a cad...
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24 agosto 2010

herberto helder / deixarei os jardins a brilhar…

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Deixarei os jardins a brilhar com seus olhos detidos : hei-de partir quando as flores chegarem à sua imagem. Este verão concentrado em cada ...
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23 agosto 2010

aurora maria amaral / palavras

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fervilham as palavras nos dedos, esqueletos inúteis à procura de um corpo que só eu lhes posso dar memórias audíveis nos cantos escuros voz...
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22 agosto 2010

gil t. sousa / a casa

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23/ e a casa fecha-se como uma flor que se gasta agora as palavras sobem-na como raízes devoradoras sobre os olhos entaipados há esse amor ...
20 agosto 2010

josé luis garcía martin / aqueles dias de verão

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Estava de verdade muito só naqueles dias de verão. Á noite sentava-se à janela comigo, desgrenhada, descalça, suada à espera de um fresco a...
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19 agosto 2010

andre breton e paul éluard / o juízo original

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Não leias. Olha as figuras brancas desenhadas pelos intervalos separando as palavras de várias linhas dos livros e inspira-te nelas....
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17 agosto 2010

luis filipe castro mendes / história pessoal

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1. Entre a morte e a música, abandonámos finalmente as nossas mãos sobre as águas. A persistência dos rios serviu-nos de guia e o silênc...
15 agosto 2010

aurora maria amaral / histórias a contar

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Acalento o silêncio da noite como se de um filho se tratasse. aqui estou, ébria de solidão e tempo passado, plena de esperança, certa da res...
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12 agosto 2010

harold pinter /poema

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Não olhes. O mundo está prestes a rebentar. Não olhes. O mundo está prestes a despejar a sua luz E a lançar-nos no abismo das suas trevas, ...
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11 agosto 2010

gil t. sousa / horizonte

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22/ grandes navios no horizonte e nenhum mar por perto! gil t. sousa falso lugar 2004
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09 agosto 2010

ângela marques / circulares

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VIII a casa que sonhei era branca, muito rente ao chão, e as janelas de madeira amparavam-me os sonhos, traziam histórias estranhas ...
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