poesia
30 julho 2008

sophia de mello breyner andresen / no tempo dividido

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Pelas tuas mãos medi o mundo E na balança pura dos teus ombros Pesei o ouro do Sol E a palidez da Lua. sophia de mello b. andresen no tempo ...
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29 julho 2008

rené char / partilha formal

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XL Atravessar com o poema a pastoral dos desertos, o sacrifício às fúrias, o fogo bolorento das lágrimas. Correr atrás dele, implorar-lhe, i...
28 julho 2008

jean cocteau / o anjo heurtebise

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VIII Com pés de animal azul celeste, Chegou o anjo Heurtebise. Estou só Todo nu sem Eva, sem bigode Sem mapa. As abelhas de Salomão Debanda...
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27 julho 2008

douglas dunn / à janela da noite

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A noite chocalha de pesadelos. Crianças choram nas casas amontoadas, Um homem apodrece a ressonar. De pés silenciosos, guardas exper...
24 julho 2008

citações - virgínia woolf

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(1920) Segunda, 25 de Outubro (primeiro dia da hora de Inverno) Porque será a vida tão trágica?, tão semelhante a uma pequena faixa de passe...
22 julho 2008

salsugem

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há-de flutuar uma cidade no crepúsculo da vida pensava eu....como seriam felizes as mulheres à beira-mar debruçadas para a luz caiada remend...
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luto

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atravessava a morte com a lentidão rigorosa dos amantes e voltava voltava sempre trazia em pedaços de papel coisas cada vez maiores que já ...
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20 julho 2008

eu queria descrever

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Eu queria descrever a mais simples das emoções alegria ou tristeza mas não como outros o fazem invocando raios de sol ou chuva Eu queria de...
17 julho 2008

andre breton e paul éluard / a morte

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Um chamalote de campo esconde na sua trama uma fornalha de insectos. De mão em mão, o furão passa com a forma de escorpião na nassa d...
13 julho 2008

é o vento que conversa

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é o vento que conversa nos astrais rudes da tua voz. o perfil é terra sem alma. acuras as esperanças inflamam-se em labirintos. o abismo é e...
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11 julho 2008

je vous écris d´un pays lointain

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5 Escrevo-lhe do fim do mundo. É preciso que o saiba. Amiúde as árvores tremem. Apanham-se as folhas. Têm uma imensa quantidade de nervuras....
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10 julho 2008

giánnis ritsos / testamento

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Disse: creio na poesia, no amor, na morte, e por isso mesmo creio na imortalidade. Escrevo um verso, escrevo o mundo; existo; existe ...
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08 julho 2008

o medo da loucura

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1913, 4 de Dezembro (…) O medo da loucura. Ver a loucura em todas as emoções que se esforçam sempre para a frente e que nos fazem esquecer d...
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