10 julho 2008

giánnis ritsos / testamento


Disse: creio na poesia, no amor, na morte,
e por isso mesmo creio na imortalidade. Escrevo um verso,
escrevo o mundo; existo; existe o mundo.
Da ponta do meu dedo mínimo corre um rio.
O céu é sete vezes azul. Esta pureza
é de novo a primeira verdade, a minha última vontade.



giánnis ritsos
antologia
tradução de custódio magueijo
fora do texto
1993


2 comentários:

  1. Olá

    Gil , n pode perder estas preciosidades.....é belíssimo.

    Obrig

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  2. Bem, concordo com o "anónimo" livros com poesia desta qualidade nao se devem perder.. ;)

    Muito bonito :)

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