28 abril 2008
os nós da escrita
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Escrever é, para mim, tentar desfazer nós, embora o que na realidade acabo sempre por fazer seja embrulhar ainda mais os fios. A própria cal...
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corridor in the asylum
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vincent van gogh (dutch, zundert 1853 - 1890 auvers-sur-oise) dutch corridor in the asylum , september 1889; 19th century bequest of abby a...
24 abril 2008
noite de abril
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hoje, noite de abril, sem lua, a minha rua é outra rua. talvez por ser mais que nenhuma escura e bailar o vento leste a noite de hoje veste ...
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21 abril 2008
nesse dia
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* nesse dia ele parecia-se tanto consigo que se confundia, tal como o dia se confundia consigo mesmo e a confusão a ambos confundia * per a...
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17 abril 2008
a função do geógrafo
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1. Se quiseres que eu me perca buscarei outra ilha. Esperarei a sombra diante dos olhos, o milhafre na ravina de crisântemos. Ao longe, cor...
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16 abril 2008
memória
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e vinha a luz e guardava-te e eu guardava-te também num lugar mais seguro que uma fotografia ou um poema gil t. sousa água-forte 2007
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10 abril 2008
há sede nos cantos da boca
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há sede nos cantos da boca encerrada para obras películas brancas brotam dos caminhos para o beijo regos de águas paradas enxameiam as plan...
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09 abril 2008
carta da infância
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Amigo Luar: Estou fechado no quarto escuro e tenho chorado muito. Quando choro lá fora ainda posso ver as lágrimas caírem na palma das minha...
07 abril 2008
tu anseias?!
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- Alguma vez anseias? - Se anseio?!... Se eu anseio? - Eu anseio. - Tu anseias?! - Anseio, pois!... Muitas vezes sento-me e anseio!... Já an...
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31 março 2008
andre breton e paul éluard / o nascimento
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O cálculo das probabilidades confunde-se com a criança, negro como a mecha de uma bomba posta na passagem de um soberano que é o hom...
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26 março 2008
esta folha que eu abro não é para ti
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Esta folha que eu abro não é para ti. Veio dos imaginados desertos da memória, trouxe-a a esta claridade como quem a não queria aguar. Folh...
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25 março 2008
o meu tempo (1960-1993)
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Agora as pessoas não sabem morrer estar doentes sofrer ter prazer tocar-se dantes também não (Ó mais nu e branco dos homens) adília lopes c...
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15 março 2008
hugo van hofmannsthal / balada da vida exterior
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E crianças crescem com olhos fundos, Que nada sabem, crescem e logo morrem, E toda a gente segue o seu caminho. E frutos doces saem ...
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