há sede nos cantos da boca encerrada para obras
películas brancas brotam dos caminhos para o beijo
regos de águas paradas enxameiam as planuras
das aguarelas encaminhadas no sentido inverso
da nostalgia
a menina deixa a saia de tule branco
para usar uns calções de pele genuína
esganado que foi o animal da sua alma
saem-lhe perfumados chifres da cabeça
entontecida
os problemas respiratórios agravam-se
com a boca fechada para obras
os beijos perdem o norte
e enrolam-se nas palhas dos trigos ceifados
nas planuras aguareladas
repletas de nostalgias remanescentes
m.f.s.
Quem faz um poema abre uma janela.
ResponderEliminarRespira, tu que estás numa cela abafada,
esse ar que entra por ela.
Por isso é que os poemas têm ritmo
- para que possas profundamente respirar.
Quem faz um poema salva um afogado.
...Mário Quintana...
Agora queria ficar morando aqui.
Mas estou de passagem.
Deixo aqui admirações a abraços!
gostei desta sede nos cantos da boca. um abraço. boa semana.
ResponderEliminarQue brisa nasce por este blog! voltarei.
ResponderEliminarA SEIVA