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06 outubro 2023
sylvia plath / o enforcado
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Pela raiz dos meus cabelos algum deus me agarrou. Crepitei nos seus vóltios azuis como um profeta no deserto. As noites fecharam-se ...
20 março 2023
sylvia plath / canção da manhã
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O amor acertou o teu passo como um pesado relógio de ouro. A parteira deu-te duas palmadas nos pés e o teu grito nu Tomou o seu lugar en...
07 setembro 2022
sylvia plath / seria fácil dizer que estaria disposta a lutar por ti
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28 de janeiro de 1956 seria fácil dizer que estaria disposta a lutar por ti, ou a roubar e a mentir; há em mim muito desse desejo de m...
1 comentário:
28 outubro 2020
sylvia plath / berck-plage
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II Esta bota preta não tem misericórdia por ninguém. E porque deveria ter, se é a carreta de um pé morto? O pé alto, morto e sem ded...
30 janeiro 2020
sylvia plath / berck-plage
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I É então isto o mar, esta enorme suspensão. Como o remendo do sol evidencia a minha queimadura. Sorvetes de cores eléctricas,...
1 comentário:
12 dezembro 2018
sylvia plath / papoilas em outubro
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Esta manhã nem mesmo as nuvens entre o sol podem pôr estas saias. Nem a mulher na ambulância De coração vermelho a floresce...
02 agosto 2018
sylvia plath / ariel
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Estase na escuridão. Depois a bátega de um azul Imaterial sem fragas nem distância. Leoa de Deus, Como fomos sendo uma só, ...
07 dezembro 2017
sylvia plath / balões
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Desde o Natal que eles têm vivido connosco, Simples E transparentes, Ovais animais com alma, Movendo-se e roçando-se nas sedo...
10 outubro 2017
sylvia plath / nódoa negra
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A cor converge para esse sítio, de um arroxeado mortiço. O resto do corpo fica todo descolorido, De cor pérola. Numa gruta ca...
28 novembro 2016
sylvia plath / carta em novembro
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Amor, o mundo De repente muda, muda de cor. A luz da rua Perpassa por entre as vagens do laburno Que lembram a cauda dos ratos, à...
25 julho 2016
sylvia plath / palavras
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Machados, depois do seu golpe a madeira ressoa, e os ecos! Ecos que partem do centro, semelhantes a cavalos. A seiva jorr...
04 janeiro 2016
sylvia plath / tu és
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Como um palhaço, contentíssimo, mãos no chão, Pés para as estrelas, cabeça como a lua, Com guelras como os peixes. O uso comum de u...
02 novembro 2015
sylvia plath / a invernar
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É fácil este tempo, não há nada para fazer. Pus a andar a centrifugadora da parteira, Tenho o meu mel, Seis jarros dele, Seus o...
25 novembro 2014
sylvia plath / eu quero, eu quero
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De boca aberta, o deus recém-nascido imenso, calvo, embora com cabeça de criança, gritou pela teta da mãe. Os vulcões secos calar...
15 outubro 2014
sylvia plath / o jardim do solar
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As fontes estão secas e as rosas acabaram. Incenso da morte. O teu dia aproxima-se. As pêras engordam como pequenos budas. Uma ...
03 fevereiro 2014
sylvia plath / a gralha negra em tempo de chuva
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Lá no alto, num ramo firme arqueia-se uma gralha negra toda molhada arranjando e voltando a arranjar as penas à chuva. Não espe...
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