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sophia de mello breyner andresen
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30 abril 2025
sophia de mello breyner andresen / fragmento de «os gracos»
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«…………………………………………………………..» Os ricos nunca perdem a jogada Nunca fazem um erro. Espiam E esperam os erros dos outros Administram os e...
23 dezembro 2024
sophia de mello breyner andresen / às vezes
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Às vezes julgo ver nos meus olhos A promessa de outros seres Que eu podia ter sido, Se a vida tivesse sido outra. Mas dessa fabulosa...
02 outubro 2024
sophia de mello breyner andresen / manhã de outono num palácio de sintra
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Um brilho de azulejo e de folhagem Povoa o palácio que um jovem rei trocou Pela morte frontal no descampado Ele não quis ouvir o a...
06 agosto 2024
sophia de mello breyner andresen / mãos
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Côncavas de ter Longas de desejo Frescas de abandono Consumidas de espanto Inquietas de tocar e não prender sophia de mello breyne...
1 comentário:
26 dezembro 2023
sophia de mello breyner andresen / a pequena praça
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A minha vida tinha tomado a forma da pequena praça Naquele outono em que a tua morte se organizava ...
05 outubro 2023
sophia de mello breyner andresen / intervalo
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Eu só quero silêncio neste porto Do mar vermelho, do mar morto Perdida, baloiçar No ritmo das águas cheias Quero ficar sozinha neste...
17 julho 2023
sophia de mello breyner andresen / espera
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Deito-me tarde Espero por uma espécie de silêncio Que nunca chega cedo Espero a atenção a concentração da hora tardia Ardente e nua É en...
23 dezembro 2022
sophia de mello breyner andresen / evadir-me
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Evadir-me, esquecer-me, regressar À frescura das coisas vegetais, Ao verde flutuante dos pinhais Percorridos de seivas virginais E ao gr...
01 outubro 2022
sophia de mello breyner andresen / l’ âge d´airain
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(Rodin) Devagar, devagar, em frente à luz Carregado de sombras e de peso Arrancando o seu corpo da raiz No extremo dos seus dedos n...
26 abril 2022
sophia de mello breyner andresen / é por ti
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É por ti que se enfeita e se consome, Desgrenhada e florida, a Primavera É por ti que a noite chama e espera És tu quem anuncia o poen...
07 janeiro 2022
sophia de mello breyner andresen / longe e nítidos
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Longe e nítidos caminham os caminhos Duma aventura perdida. Próxima a brisa Abre-se no ar. É o azul e o verde e o fresco duma idade Mo...
04 maio 2021
sophia de mello breyner andresen / sequência
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I Como esquecida voz de um amor muito antigo Desgarram-se no ar as pancadas de um sino A casa onde moro não fica rente às águas da lag...
25 fevereiro 2021
sophia de mello breyner andresen / inverno
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Este Inverno é longo gélido E confuso Na varanda só o vento passa E o vento olha-nos de esguelha quando passa Nenhum poema aflora Entr...
09 novembro 2020
sophia de mello breyner andresen / estrada
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Passo muito depressa no país de Caeiro Pelas rectas da estrada como se voasse Mas cada coisa surge nomeada Clara e nítida Como se a mão ...
15 julho 2020
sophia de mello breyner andresen / as casas
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Há sempre um deus fantástico nas casas Em que eu vivo, e em volta dos meus passos Eu sinto os grandes anjos cujas asas Contém todo...
03 abril 2020
sophia de mello breyner andresen / a hora da partida
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A hora da partida soa quando Escurece o jardim e o vento passa, Estala o chão e as portas batem, quando A noite cada nó em si desl...
1 comentário:
21 novembro 2019
sophia de mello breyner andresen / descobrimento
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Saudavam com alvoroço as coisas Novas O mundo parecia criado nessa mesma Manhã sophia de mello breyner andresen poemas...
16 agosto 2019
sophia de mello breyner andresen / serenamente…
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Serenamente sem tocar nos ecos Ergue a tua voz E conduz cada palavra Pelo estreito caminho. Vive com a memória exacta De t...
07 junho 2019
sophia de mello breyner andresen / aqui
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Aqui, deposta enfim a minha imagem, Tudo o que é jogo e tudo o que é passagem, No interior das coisas canto nua. Aqui livre sou ...
26 abril 2019
sophia de mello breyner andresen / quadrado
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Deixai-me com a sombra Pensada na parede Deixai-me com a luz Medida no meu ombro Em frente do quadrado Nocturno da janela ...
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