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31 outubro 2024
rui diniz / o moribundo consigo
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Quero ainda contemplar a tarde e acreditar nela. Quero ainda estar vazio de coragem alguma. Vazio como sempre estive. Agora que o sol ...
17 julho 2024
rui diniz / notas de vigo
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Em Vigo preocupei-me sobretudo com o calor excessivo. Entrei num café claro para beber cerveja. Escrevi um poema que não sei onde pára...
16 abril 2024
rui diniz / ao poeta nuno júdice
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Ó penumbra cálida que num marulho escrituras: vem do vento já terno da última era uma linhagem que nenhum viajante itera – os sábios l...
27 dezembro 2023
rui diniz / a solidão é a única certeza
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A solidão é a única certeza. Escutai: os pássaros gritam nas azinhagas. O relógio ausente, a memória rachada. Um porto de espera, O odor...
09 outubro 2023
rui diniz / o outono
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Num lugar ao sul às aves lentas é dado o trémulo saber do mar. As asas afastadas, o sangue inquieto e um único olhar que enfrente as mão...
17 agosto 2023
rui diniz / postal com guache
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Com Zelkie, com Vania. Ou um remoto retrato De Dorian Gray. Eis como vivo – digo para mim. Há sangue. Bebem beer na gare do midi. Mas eu...
31 maio 2023
rui diniz / carta
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Escrevo-te da noite girassolada dos trópicos. A riviera é Um velhíssimo meeting de gerações de ébrios. As raparigas, em Madrid, foram muit...
13 março 2023
rui diniz / explicação
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Sem dizer que outrora entre lâmpadas de seda o som cítio traçou um olhar de incêndio. Sem dizer que o que sentimos se transformou no que...
14 novembro 2022
rui diniz / de lembrar-me
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Nos cafés em Madrid vi suceder o Outono. A chuva demorava-se suave sobre o contorno esquecido dos teus lábios, a Vania de anos passados ...
17 agosto 2022
rui diniz / solilóquio
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«Devagar, italiano, devagar com essa barca, estes canais devem ser vistos devagar, assim disseram por toda a parte os que de veneza se l...
30 junho 2022
rui diniz / as estações
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«Sorrio estimulado pelo segredo», um céu de flandres deflagra como se o mundo acabasse. Nada renasce, nenhuma coisa melhora. Eu, que pas...
04 abril 2022
rui diniz / no sul
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No inverno, em Sines, eu podia compor, na solidão da casa, um súbito esquecimento. Falava de antónia, lendo os poemas de eugénio e compo...
18 março 2022
rui diniz / (love poem)
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O tempo é a flor da marijuana e as tardes tristes. Toda a tarde um morto na principal praça. À distância, o fumo azul de uma exumação no c...
1 comentário:
28 agosto 2020
rui diniz / ils ont bu l´absinthe avec odette dulac
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Bebi absinto com Odette Dulac. Senti-me então especialmente disposto a escrever e compus um poema sobre Peale Bishop, morto em 44. ...
06 agosto 2019
rui diniz / os anos de transição – uma canção de exílio
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Em Paris vi as raparigas escuras, por entre a neve, respirando a solidão, nas esquinas ásperas das tardes, descendo nos passeios, ...
27 julho 2018
rui diniz / a situação literária em 1968
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Ainda nos séculos se pergunta uma respiração. O poema é a consciência irreversível que gira cruelmente na tarde. Consumimos taba...
31 janeiro 2018
rui diniz / esboço
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Sentados nas esplanadas da margem ouvíamos o grito das civilizações. Havia semanas de silêncio nas cidades litorais. Eu beberia ...
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