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03 janeiro 2023
philip larkin / esquecer o que
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Parar o diário Foi aturdir a memória, Foi um começo em branco, Começo que já não cicatriza Com tais palavras, tais acções, Que tornara...
27 agosto 2022
philip larkin / erva segada
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A erva segada e frágil: É breve o sopro Que os caules ceifados exalam. Longa, longa a morte. Que ele morre nas horas em branco Do Junh...
1 comentário:
04 novembro 2020
philip larkin / sexta à noite no hotel royal station
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A luz desce e alastra obscuramente lá do alto Dos cachos de luzes por sobre cadeiras vazias De frente umas para as outras, em tons varia...
18 março 2016
philip larkin / as árvores
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As folhas rebentam nas árvores Como algo que quase se diz; Os novos botões espreguiçam-se, O verde é uma forma de mágoa. Será...
01 julho 2015
philip larkin / simpatia em branco maior
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Quando atiro quatro cubos de gelo Tilintando para um copo, e acrescento Três doses de gin , limão em rodela, Mais um quarto de tóni...
13 agosto 2014
philip larkin / os velhos tolos
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Que pensam eles que aconteceu, os velhos tolos, Para os pôr assim? Porventura supõem Que é mais crescido terem a boca aberta e a ba...
23 janeiro 2014
philip larkin / conversar na cama
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Conversar na cama devia ser mais fácil. Ficar deitado ao lado de outro é tão antigo, Um símbolo de duas pessoas sendo honestas. Mas ca...
11 novembro 2011
philip larkin / janelas altas
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Quando vejo um casal de miúdos E percebo que ele a anda a foder e ela Usa um diafragma ou toma a pílula Sei que isto é o paraíso Com qu...
22 maio 2008
tristes passos
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Tropeçando de volta à cama depois de uma mija Afasto as grossas cortinas e surpreendo-me Com as nuvens que correm, com a lua tão limpa. Quat...
2 comentários:
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