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13 novembro 2024
nuno júdice / epigrama
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A loucura é a grandeza dos simples: assim são eles mais do que eles, colhendo flores brancas e reles. Os doidos, de olhos arregalado...
27 setembro 2024
nuno júdice / partida
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Todo o espaço é uma linha no centro do átomo a que se reduz cada homem, no seu canto de solidão. O horizonte, que nos parece imenso com o ...
28 agosto 2024
nuno júdice / praia
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De manhã, o mar parecia saltar de dentro das nuvens, como se não fosse ele que as reflectisse. Depois, o sol restabeleceu a ordem das ...
05 fevereiro 2024
nuno júdice / projecto metafísico
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Uma vez terei sonhado que para além dos céus há outros céus; que sobre as nuvens que vemos, paradas, sobre nós, outras nuvens são empurr...
01 novembro 2023
nuno júdice / poema
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Os poetas a quem a morte surpreende, quando jovens, juntam-se algures noutra superfície. De noite, os seus uivos atingem o celeste rebor...
22 junho 2023
nuno júdice / elegia
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Ouvi dizer que não se dava com ninguém, nos últimos tempos; subia sozinho a rua, até ao café, e nada lhe desviava o olhar de uma atenção...
04 fevereiro 2022
nuno júdice / fevereiro
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A fotografia obscurece o fundo; nenhum dos sinais do princípio me traz o conforto de ser, nem abre a última porta, por onde passaram os ...
11 agosto 2021
nuno júdice / um resto de insónia
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A noite chegou até ele sem bater à porta; devagar, instalou-se no sofá da sala, escureceu os cantos, roubou a luz às lâmpadas. E não abr...
28 janeiro 2021
nuno júdice / como aves, cuja passagem
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Como sombras passaram entre nós, como sombras. Uma vez perante alguns amigos e desconhecidos, afirmei conhecê-los e citei os seus nomes....
07 dezembro 2020
nuno júdice / carta aos que ficam
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As sensações destruídas restauram as fronteiras do Corpo. Num largo interstício de tempo a consciência cria o ócio e o seu reverso. Talv...
30 agosto 2020
nuno júdice / tempo livre
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Numa tarde de domingo, em Central Park, ou numa tarde de domingo, em Hyde Park, ou numa tarde de domingo, no jardim do Luxemburgo, o...
20 março 2020
nuno júdice / acalmia
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O vento sopra no vazio da pele, quando a abandona o desejo; levanta as palavras caídas, ergue-as até às nuvens, onde as vejo mistu...
11 novembro 2019
nuno júdice / elegia
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Demora-se o outono numa eclosão de frutos secos: as taças onde puseste as mãos, sem esperar que a chuva te molhasse os cabelos. Ao...
01 agosto 2018
nuno júdice / proximidade
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A diferença entre o alto e o baixo, o céu e a terra, a superfície e o fundo, o igual e o diverso, é imperceptível para quem não ...
11 maio 2018
nuno júdice / voo
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Por duas vezes o pássaro atravessou o horizonte, deixando atrás de si o dia e a noite, confundidos para quem, no limite da praia...
14 fevereiro 2018
nuno júdice / gramática
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Com que gramática se escreve? A de um luar antigo, por onde voaram as aves nocturnas em busca de alvorada? A de uma sintaxe ma...
19 dezembro 2017
nuno júdice / ofício nocturno
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Nos campos onde a neve se estende, o vento arrasta uma brancura de passos. Troncos que foram verdes são braços negros em gestos...
16 novembro 2017
nuno júdice / é isto o amor
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Em quem pensar, agora, senão em ti? Tu, que me esvaziaste de coisas incertas, e trouxeste a manhã da minha noite. É verdade...
08 fevereiro 2017
nuno júdice / projecto
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O objectivo é fugir. Atravessar as ruas do tamanho de uma vida – para encontrar do outro lado, o quê?, que mãos estendidas até ...
15 dezembro 2016
nuno júdice / fotografia
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Ainda me lembro: as dúvidas que nasciam por entre os teus dedos, e as tuas mãos que se transformavam em folhas de uma vegetação a...
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