Mostrar mensagens com a etiqueta
luís miguel nava
.
Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta
luís miguel nava
.
Mostrar todas as mensagens
06 dezembro 2024
luís miguel nava / o tanque de bashô
›
O tanque junto a que o crepúsculo mo traz é o de Bashô. A água maravilha-se. Inquinam-se as imagens,...
05 junho 2024
luís miguel nava / em sintra
›
As águas maravilham-se entre os lábios e a fala, rápidos em Sintra espelhos surgem como pássaros, a luz de que se erguem acontece às á...
17 abril 2024
luís miguel nava / manuel
›
Fui ter com ele à Feira Popular, donde minutos depois partimos para Sintra. Lembro-me de o carro avançar à velocidade do meu sangue. N...
03 janeiro 2024
luís miguel nava / a roupa
›
Entre o meu corpo e a roupa que o reveste há uma distância enorme. Dir-se-ia que a roupa está nas insondáveis profundezas dum abismo em ...
30 maio 2023
luís miguel nava / os nervos
›
Começaram-se-lhe os nervos, um dia, a reproduzir com uma violência inusitada, abrindo-lhe por fim a pele, por fora da qual, como a hera ...
24 dezembro 2022
luís miguel nava / em entrelinhas
›
Tem furos na consciência, este rapaz. Tem a memória em cacos. Que fará da minha infância quando entrar no rasgão com que deu a todo o co...
01 novembro 2022
luís miguel nava / transparência
›
Momentos há em que a toda a nossa volta os objectos se tornam insuportáveis como se nos roubassem o ar, como se neles houvesse uma respi...
03 junho 2022
luís miguel nava / ainda às vezes
›
Avanço devagar, vão-se os amigos na ressaca de cujo amor avanço assim deixando ficar contudo aos poucos para trás, embora o mar lhes sob...
23 dezembro 2021
luís miguel nava / retrato
›
A pele era o que de mais solitário havia no seu corpo. Há quem, tendo-a metida num cofre até às mais fundas raízes, simule não ter pele,...
11 novembro 2021
luís miguel nava / o céu agrada-me pensar
›
O céu agrada-me pensar que é a memória de dois ou três amigos. Aqueles contra cujos lábios a partir de dentro empurraremos docemente os ...
25 agosto 2021
luís miguel nava / o azul do mar
›
O azul do mar desprende-se da água. Dos ossos que cravei na realidade, onde pensava que o mar se sustivesse e da qual sempre supus també...
11 junho 2021
luís miguel nava / no fogo da memória
›
Começa-se o silêncio a desenhar nos interstícios da carne, a que se prendem imagens que no fogo lento da memória se apuraram de dia para...
23 março 2021
luís miguel nava / sem outro intuito
›
Atirávamos pedras à agua para o silêncio vir à tona. O mundo, que os sentidos tonificavam, surgia-nos então todo enterrado na nossa próp...
14 novembro 2020
luís miguel nava / uma candeia
›
Poisei na margem desta folha uma candeia, para que se tornassem mais claras as palavras deste texto. Uma candeia também ela fei...
18 setembro 2020
luís miguel nava / mergulho
›
O céu mal se equilibra, do mar, dele no corpo os corações sendo embaixadas, irrompem as falésias e nós, como se as víssemos melh...
11 maio 2020
luís miguel nava / o céu
›
Assoam-se-me à alma, quem como eu traz desfraldado o coração sabe o que querem dizer estas palavras. A pele serve de céu ao coraçã...
06 abril 2020
luís miguel nava / nos teus ouvidos
›
Nos teus ouvidos isto explode de amor, palavra ampola sob os astros funcionando abril à boca das cidades, dos imperturbáveis muros...
01 agosto 2019
luís miguel nava / a bem dizer
›
O céu desembaraça-se do sangue, espalha-nos agora a solidão ervas nos rostos. O mar vai pelos ares. Não há, a bem dizer, forma ...
03 junho 2019
luís miguel nava / basalto
›
Agora que se o mar ainda rebenta é por acção da memória, arrancam-me basalto ao coração ondas fortíssimas. Ainda o vejo às vez...
02 abril 2019
luís miguel nava / já nem sequer
›
As ondas que se encontram ainda agora em formação no espírito dele já não vêm rebentar ao meu. Por mim não volto a vê-lo, enco...
›
Página inicial
Ver a versão da Web