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luís filipe parrado
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13 outubro 2024
luís filipe parrado / a chuva, os trabalhos, os dias
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Foi tudo o que aprendi: límpida e generosa é a chuva. Molha a delicada cambraia dos senhores e os andrajos do camponês, inunda os lábi...
19 dezembro 2023
luís filipe parrado / no catálogo do mundo
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De todos os temas à disposição no catálogo do mundo, deste mundo, não de outro qualquer, o que mais me arrebata é o das flores de plás...
15 agosto 2023
luís filipe parrado / álvaro de campos revisited (2019)
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Sim,, tenho tudo, tudo o que preciso de ter, as unhas sujas de terra, a possibilidade dos mais vastos domínios, o cordel de enrolar o pião...
16 junho 2022
luís filipe parrado / film noir
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Depois das obrigações e do trabalho a noite consente a ilusão. Agora queria sair, ser destemido como Marlowe, entrar num bar, desfrutar ...
19 setembro 2021
luís filipe parrado / o verbo amar
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Tão inútil. Conjuguei-o na primeira pessoa tantas vezes naquele verão e nem assim me mostraste os seios. luís filipe parrado roma nã...
08 julho 2021
luís filipe parrado / depois do amor
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De mais nada posso falar: só deste cheiro a fruta espessa, crua, que de ti me fica nos dedos, na polpa, entre a pele e as unhas, mesmo d...
09 abril 2021
luís filipe parrado / orquídeas
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Foi um erro substituir por orquídeas as flores artificiais no centro da mesa. Exigem luz, cuidados, uma humidade temperada. Bem as conheço...
28 julho 2020
luís filipe parrado / teoria da narrativa familiar
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Naquele tempo o meu pai trabalhava por turnos como herói socialista no sector siderúrgico e dormia com a minha mãe. A minha mã...
20 abril 2020
luís filipe parrado / brecht no exílio
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Trago um cajado, precipito um cão grego pelas ravinas da história. Conheço quem se dê mal com a vida e não encontro a entrada do p...
03 agosto 2019
luís filipe parrado / uma lição antes de morrer
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Na esplanada vazia, para além de mim, há só uma rapariga de blusa azul e cabelo tomado pelo sol. Bebe um sumo de cor vermelha ...
22 maio 2018
luís filipe parrado / a maçã mordida
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À primeira dentada, como um daqueles peixes escorregadios, raiados de sangue, derramados sobre o mármore das bancadas, a maç...
2 comentários:
21 abril 2014
luís filipe parrado / partes de um todo
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Esta tarde, sentado num banco do jardim, tentava ler um livro difícil enquanto esperava por ti. O livro tornava mais dura, mais p...
1 comentário:
18 julho 2013
luís filipe parrado / natureza morta com maçãs
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É triste o espectáculo do amor apodrecendo aos poucos, na fruteira as maçãs que te trouxe têm agora a pele seca e enrugada. ...
03 julho 2012
luís filipe parrado / o que mais amo
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Não sou capaz de estranhas paixões e amo, como muitos, o vento forte que agita a roupa estendida nas cordas, as bicicletas...
15 dezembro 2011
luís filipe parrado / o tempo que faz
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Os velhos sentam-se neste banco a avaliar o tempo que faz encostados a uma empena escura, mais antiga do que eles. Também eu, escondido...
30 janeiro 2011
luís filipe parrado / abominação
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Por um momento parece-te possível um sentido para a vida. Acordas um filho, desces as escadas, percorres as ruas encerradas ao trânsito da m...
2 comentários:
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