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02 agosto 2024
artur do cruzeiro seixas / esta pedra é uma casa
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Esta pedra é uma casa tão cega como aquele céu lá no mais alto que afinal precisa o mar para se saber azul. Sobre a mesa estrelas e uv...
28 outubro 2023
artur do cruzeiro seixas / há uma espécie de flor
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Há uma espécie de flor que vejo naquela rua. Por isso por ali passo como se isso fosse necessário à salvação do mundo. De tanto olha...
21 março 2022
artur do cruzeiro seixas / as paisagens vieram de muito longe
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As paisagens vieram de muito longe para nos receber e é ver na copa das árvores barcos que se debatem no momento do naufrágio. No museu ...
20 janeiro 2021
artur do cruzeiro seixas / andam descalços os peixes
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Andam descalços os peixes circulam dentro do seu mar interior vestidos de brocados agitando no ar campainhas de oiro. Não mais haverá ...
26 novembro 2020
artur do cruzeiro seixas / não são cabelos
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Não são cabelos nem algas nem o vento o que prende estas mãos no rio barrento Tu estás onde te sustento. Áfricas, 57 cruzeiro se...
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23 março 2018
artur do cruzeiro seixas / para vos dizer a verdade
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Para vos dizer a verdade o meu sexo é uma cadeira uma torrente verde um retrato de Cézanne uma baixela de prata no fundo do ma...
24 janeiro 2016
artur do cruzeiro seixas / as mãos escrevem nas pálpebras
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As mãos escrevem nas pálpebras a palavra astro neste fim de tarde solitário. A morte é a mais lúbrica das criaturas e vem e vai...
24 abril 2015
cruzeiro seixas / no silêncio sem pudor da luz e das engrenagens
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No silêncio sem pudor da luz e das engrenagens apavorado e demente separo a noite do dia misturo as recordações amarelecidas co...
1 comentário:
31 janeiro 2014
cruzeiro seixas / tu és meu
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Tu és meu pássaro do deserto cinzento com mil portas silenciosas e translúcidas. Tu és meu a todo o comprimento do sol ...
19 outubro 2012
cruzeiro seixas / no silêncio das tapeçarias
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No silêncio das tapeçarias há a memória das terríveis batalhas do imaginário. Mas são ternas as cartas que trocam entre si...
01 outubro 2012
cruzeiro seixas / anos e anos esperou impaciente
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Anos e anos esperou impaciente no lago de folhas mortas. Impaciente foi abrindo os olhos seus e também os dos cardos companhei...
11 novembro 2010
cruzeiro seixas / ao que encontrei tanto e tanto
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Ao que encontrei tanto e tanto acrescentei. Recordo essas horas esses dias. Tudo o que era morto ressuscitava os animais encontravam-se e al...
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09 outubro 2008
cruzeiro seixas / poema
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Era um pássaro alto como um mapa e que devorava o azul como nós devoramos o nosso amor. Era a sombra de uma mão sozinha num espaço impossiv...
2 comentários:
28 novembro 2006
ternura
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cruzeiro seixas Cheguei a casa um pouco mais cedo que de costume. Tirei a ventoinha da cabeça, pus-me à vontade, fui ver se os mamutes esta...
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