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carlos poças falcão
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21 abril 2024
carlos poças falcão / sempre dançaram
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Sempre dançaram. Mataram. Ergueram Pedra sobre pedra o seu desejo, o seu espanto. Tinham de mudar o curso desses rios tinham de suar. O ...
22 novembro 2021
carlos poças falcão / sinais
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Porque as palavras servem para um mercado de coisas claras, mas para as questões cegas são elas o próprio selo da cegueira. Que fazer co...
1 comentário:
07 junho 2021
carlos poças falcão / lamenta-te, pois já não é alegre
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Lamenta-te, pois já não é alegre o vento sobre os campos. Não há descoberta nem transfiguração quando o calendário vem com as primícias....
29 dezembro 2020
carlos poças falcão / preciso de me dedicar inteiramente
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Preciso de me dedicar inteiramente à arte de inspirar, levando a atmosfera a todos os alvéolos, secando-os por oxigenação e aquecimento,...
03 junho 2020
carlos poças falcão / eu vi por dentro a fábrica do inferno
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Eu vi por dentro a fábrica do inferno. Agora vejo o muito que já tive. E o pouco me é tirado. A voz que me guiava, agora cala-se. Os...
1 comentário:
05 julho 2019
carlos poças falcão / não sou um indignado
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Não sou um indignado. Sei que o mundo passa bem sem mim – o que é justo e me assinala a grande liberdade. Procuro manter a dignidade...
18 janeiro 2019
carlos poças falcão / de onde é que me fala a minha língua
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De onde é que me fala a minha língua senão do esquecimento e da deriva, a língua astuta que mais e mais se arma e desentende, pred...
1 comentário:
20 dezembro 2018
carlos poças falcão / a verdade é um dom silencioso
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A verdade é um dom silencioso move-se ou repousa em regiões não devassadas. Dá-se a ver por vezes em esfinge ou nessa liberdade ...
23 agosto 2018
carlos poças falcão / há sempre a laranjeira no quintal
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Há sempre a laranjeira no quintal. Ali a verde salsa. Além a hortelã. Ao fundo o limoeiro. Do caleiro o marulhar da água. Sobre ...
07 julho 2018
carlos poças falcão / o vento na varanda
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O vento na varanda. Há uma história brusca em cada verão: surgem as constelações mais violentas, as cidades arremessam-se para lon...
07 outubro 2017
carlos poças falcão / um dia...
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Um dia há um vulgar homem na falésia, um pássaro cantando na varanda, uma simples fissura na parede – e levantamos uma pedra, uma cas...
23 novembro 2016
carlos poças falcão / a lamentação
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Há uma lamentação nas coisas imperfeitas como se amassem, como se recordassem. Tudo pede um deus. E o lamento é a própria imperfe...
04 julho 2016
carlos poças falcão / a diferença
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De modo diferente, com estranheza intensa, a paixão deslumbra-se como uma passagem sobre as criaturas. Vento em estendais de roupa,...
11 abril 2016
carlos poças falcão / dois leões puxam o carro
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Dois leões puxam o carro. São de ouro. Um homem trata da imortalidade. Avança grandemente sob os raios de um sol escuro do outro ...
19 março 2016
carlos poças falcão / passavam mil anos
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Passavam mil anos. Seres extraordinários saíam da terra ou nela penetravam e desapareciam. Guerras arrasavam o que se erguia por ...
12 maio 2014
carlos poças falcão / «ich habe genug»
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1. o balouçar da roupa sereníssima no bairro das traseiras recorda-me o engano que ilumina em volta do mundo. Não saltes tã...
30 julho 2013
carlos poças falcão / fragmento (narrativa)
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ao Laureano, in memoriam « A democracia manda-nos falar e eu murmuro excita-nos ao grit...
08 janeiro 2009
carlos poças falcão / os restos
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De noite há movimentos para nada procurar: moeda sobre o tampo numa rotação local, faces sem saída, cinzas nos cinzeiros. Vêm habitantes pa...
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