IV   Quando já não sei pensar no alto de irrespiráveis irrespiráveis montes, e ouço muitas vozes por dentro, e as estrelas se desdobram ...

    A tristeza das pessoas. A tentação da infelicidade. A crueza, os arremessos, a leonina inventiva. Como sabem desfazer. O horror que sent...

    O céu estará límpido. As ruas abrir-se-ão sobre as colinas de pinheiros e pedra. O tumulto das ruas não modificará esse ar imóvel. As fl...

  Certo passado audaz sempre revive, apenas, sob um céu menos escuro. Quem vive para o futuro, já o vive!   Futuro! Quando te posso ver, por...

    Nossa senhora do absinto e seus virgos marujos abismossínios processados em poemas   Barcos de poesia transportam refugiados engarrafado...

    Passei a infância a fazer campismo selvagem. Mal via um livro acampava logo. Um dia li não sei onde que o campismo selvagem era mau para...

    Devia ser nos começos do verão, os inumeráveis jacarandás de Jerez de la Frontera estavam em flor. Nos pátios da luxuosa vivenda onde me...

    Passo bem com a tempestade   embora esteja claro que, no final, me destruirá e terei que reconstruir-me com o que restar na praia, madei...

    já alguma vez vos escutastes a vós mesmos é verdade que nunca escutais ninguém           mas por que não tentais para variar ficar acord...

    em torno da praça e de seu solitário cedro em círculos cegos           caminhavam os velhos a sineta de um mendigo e a obstinada fuga à ...

  Às vezes, em navegáveis noites de luar, acordo dentro dos teus sonhos. E se assim te invado, sem desculpa, nem pudor, a intimidade violada...

    Ao fim de pouco tempo mudas-te De uma cidade para outra Como se tivesses de encenar este ritual. Quadros para pendurar e mobília,   Caix...

    Repousa no meu ombro a tua insónia:   – A noite é o grande poema.   E vai até de madrugada.       zetho cunha gonçalves noite vertical p...