poesia
15 novembro 2019

adonis / seis notas do lado do vento

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4                 A poesia, nos nossos dias, expõe-se a um perigo que não vem dela, mas da palavra que se lhe refere. Ela é ofusca...
14 novembro 2019

paul strand / elegia pelo meu pai

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1 -   O CORPO VAZIO As mãos eram tuas, os braços eram teus, Mas tu não estavas lá. Os olhos eram teus, mas estavam fechados e nã...
13 novembro 2019

josé luis puerto / fecha

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Fecha os olhos como se a morte Viesse hoje buscar-te E fecha a memória da luz Para a levar com a tua obscuridade, Nela está a fo...
12 novembro 2019

josé carlos ary dos santos / pavana para uma burguesa defunta

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A cabeça de vaca da minha tia mais velha repousa em guerra lenta no cemitério maior. Rói-lhe o bicho das contas a fímbria da orelha....
11 novembro 2019

nuno júdice / elegia

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Demora-se o outono numa eclosão de frutos secos: as taças onde puseste as mãos, sem esperar que a chuva te molhasse os cabelos. Ao...
10 novembro 2019

alexander search / entrevista com alberto caeiro

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Entre as muitas sensações de arte que devo a esta cidade de Vigo, sou-lhe grato pelo encontro que aqui acabo de ter com o nosso mais rec...
09 novembro 2019

abdul cadre / se quiseres imaginar um mundo

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47 Se quiseres imaginar um mundo sem conflitos nem contradições, imagina-o à imagem e semelhança da tua verdadeira essênc...
08 novembro 2019

josé gomes ferreira / e ainda hoje por lá ando a correr

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IV E ainda hoje por lá ando a correr na superfície das manhãs paradas a gastar-me com os mortos – e a deixar cair invenções de...
07 novembro 2019

natália correia / o livro dos amantes

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IV Dá-me a tua mão por cima das horas. Quero-te conciso. Adão depois do paraíso errando mais nítido à distância onde te exalto...
06 novembro 2019

amalia bautista / o baile

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Tu sonhas-me enquanto sonho contigo. Ambos num salão muito requintado, abraçados, dançando, comovidos. Com a vista brilhante e a p...
05 novembro 2019

eli ríos / se calhar não é o tempo o que importa

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Se calhar não é o tempo o que importa também não a realidade nem sequer o onírico porque a poesia só é o absurdo; é, só...
1 comentário:
04 novembro 2019

joão luís barreto guimarães / a solidão dos homens cansados

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A cada dia que passa me sinto mais fatigado. Um homem procura ternura no seu regresso a casa (um homem não vê o instante em que ...
03 novembro 2019

ricardo reis / vou dormir, dormir, dormir,

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                                Nirvana Vou dormir, dormir, dormir, Vou dormir sem despertar, Mas não dormir sem sentir Que ...
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