Ainda chove e o fruto amarelo-verde do algodão no peitoril parece tonto dando no inverno troncos com apenas três folhas pardacentas...

Assim falou o poeta Kin: Como escrever obras imortais, se não sou célebre? Como responder, se ninguém me interroga? Por que perder ...

XX No meu peito a ferida abre de novo quando as estrelas baixam e ficam parentes do meu           corpo quando cai o silêncio d...

Nunca conseguiu viver longe do mar. A sua adolescência ficara cheia de dunas e de camarinhas, de falésias e águias, de tempestade...

Não há machado que corte a raiz ao pensamento não há morte para o vento não há morte Se ao morrer o coração morresse ...

Fosses tu deus, seria eu santo alimentado a areia e gafanhotos, sem cessar meditando o único nome que o horizonte deserto não con...

Tristezas leva-as o vento; Vão no vento; andam no ar... Anda a espuma à tona de água E à flor da noite o luar... Vindes dum...

ao Ruy Belo Escrevo versos ao meio-dia e a morte ao sol é uma cabeleira que passa em fios frescos sobre a minha cara de vivo ...

I O centro do mundo está em toda a parte e em nós Uma rua ofereceu-se ao sol Onde se situava ela e qual a sua importância Na ...

O mar, venho ver-lhe a pele a rebentar ao longo das falésias, o que sempre me traz a exaltação desses rapazes que circulam por ...

I De par com as tuas cinzas, aqueles ainda mal acabados de escrever, suprimindo a ode, as atiçadas raízes, a estraneidade do ol...

É assim, amiga. Encontramo-nos quando calha nos bares de antigamente, deixando que sobre o tampo azul das mesas volte a pousar ...

Rios palpitantes por dentro do cristal, A montanha assomando na bruma, mar enfurecido, E tu com a bola de cristal nas mãos, Senta...