Não há machado que corte
a raiz ao pensamento 
não há morte para o vento
não há morte 
Se ao morrer o coração 
morresse a luz que lhe é querida 
sem razão seria a vida 
sem razão 
Nada apaga a luz que vive 
num amor num pensamento 
porque é livre como o vento
porque é livre
manuel
freire / carlos oliveira
1969
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