Tentativa de um diário sem datas e pronomes pessoais 1 Mar pela manhã  2 Murmúrio da nascente nas rochas sobre os m...

Batia com a esquerda, por vezes cego de raiva. A direita estilhaçada até ao ombro num campo de batalha russo. Quando chovia ...

Tu, árvore de um só fruto, de um grão a semear, dizias duas três vezes mas quem poderia ouvir: o ribeiro não é nenhum trapaceiro ...

Quando nalma pesar de tua raça A névoa da apagada e vil tristeza, Busque ela sempre a glória que não passa, Em teu poema de heroí...

Neste mar à minha frente O sol repousa e os nossos olhos dormem… – Caem saudades mortas como chuva miúda, Ou sobem, trémulas, c...

                                  à Manuela Pilar O raio fulminou-me os berlindes         agora invejo os olhos dos mortos es...

I      Estabelecendo-me com honra sobre três grandes estações, auguro bem do solo onde fundei minha lei.      As armas na manhã s...

145 Interiormente, o segredo traria uma grande claridade, Se pudesse. Só por fora sendo obscuro, o seu escuro Sem efeitos não tra...

quando vou a entrar nas escadas rolantes um jovem rapaz e uma adorável rapariga posicionam-se à minha frente. o vestido dela é b...

Primavera que Maio viu passar Num bosque de bailados e segredos Embalando no anseio dos teus dedos Aquela misteriosa maravilha ...

            homenagem a Pero Meogo Sedentos veados pelo pinheiral, no bebedouro abriam-se os montanhosos cumes. Veados...

Olhar sem caminho em cheio a tranquila onda muscular paralela à mão aberta e livre Uma escrita a nascer dos alvos flancos a p...

Que seja fogo e suba ao cume das águas seminais e duras, e cante, invada, inunde  – juventude, juventude! eugénio de andr...