13 fevereiro 2014
jacques prévert / o cábula
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Com a cabeça diz não mas com o coração diz que sim diz que sim ao que aprecia e que não ao professor cá o tem...
12 fevereiro 2014
maria gabriela llansol / estas árvores balouçam na sua hesitação
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190 __________________ Estas árvores balouçam na sua hesitação Mas prosseguem. Os ramos mais altos precipitam-se, Abrem no ar p...
11 fevereiro 2014
inês dias / your funeral, my trial
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O morto fica mais só quando quem fala lhe rouba a última memória desse barco desmesurado da infância, construído sem vista para...
10 fevereiro 2014
vladimiro maiakówski / digam !
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Digam ! Lá porque estão acesas as estrelas, será porque elas são necessárias a alguém? Será porque alguém há a desejar que exista...
09 fevereiro 2014
álvaro de campos / contudo
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Contudo, contudo, Também houve gládios e flâmulas de cores Na Primavera do que sonhei de mim. Também a esperança Orvalhou o...
08 fevereiro 2014
antónio ramos rosa / o ponto de partida
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Será este o ponto de partida, obscuridade incerta e sobre o fundo sombrio da morte? A esperança nascerá deste branco vazio e desta mão d...
07 fevereiro 2014
dinis moura / funeral
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O meu tio levou um requintado fato preto feito por medida, tecido italiano, caríssimo. O meu irmão, que detesta gravatas pretas, ...
06 fevereiro 2014
sebastião da gama / os que vinham da dor
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Os que vinham da Dor tinham nos olhos estampadas verdades crudelíssimas. Tudo que era difícil era fácil Aos que vinham da Dor d...
05 fevereiro 2014
antónio franco alexandre / anda, vou-te mostrar a terra
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XIII Anda, vou-te mostrar a terra dos teus pais, avós, antepassados tão antigos que os podes escolher. Este aqui é noé, de ba...
04 fevereiro 2014
antonio gamoneda / tenho frio junto aos mananciais
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Tenho frio junto aos mananciais. Subi até cansar o coração. Há erva negra nas ladeiras e açucenas roxas entre sombras, mas,...
1 comentário:
03 fevereiro 2014
sylvia plath / a gralha negra em tempo de chuva
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Lá no alto, num ramo firme arqueia-se uma gralha negra toda molhada arranjando e voltando a arranjar as penas à chuva. Não espe...
02 fevereiro 2014
fernando pessoa / hora absurda
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O teu silêncio é uma nau com todas as velas pandas... Brandas, as brisas brincam nas flâmulas, teu sorriso... E o teu sorriso no ...
01 fevereiro 2014
paul éluard / a morte o amor a vida
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Julguei que podia quebrar a profundeza a imensidade Com o meu desgosto nu sem contacto sem eco Estendi-me na minha prisão de portas...
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