poesia
13 outubro 2013

fernando alves dos santos / dia de descanso

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Hoje reservo o dia inteiro para chorar É o domingo decadente       em que muitos esperam pela morte de pé É o dia do sarro que ve...
12 outubro 2013

seamus heaney / saindo da maleta

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4 O quarto de onde vim e de onde todos lá em casa vieram Permanece realidade pura onde eu estou de pé, só, Enfrentando o passar ...
11 outubro 2013

nicolás guillén / poema seis (fragmento)

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Índias Ocidentais! Índias Ocidentais! West Indies! Este é o povo hirsuto de cobre, multicéfalo, onde a vida luta com o lodo seco ...
10 outubro 2013

thom gunn / peça nocturna

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O nevoeiro vagueia lentamente pelo monte abaixo E à medida que subo torna-se ainda mais denso, Encerra-me dentro de si, faz-me seu ...
09 outubro 2013

juan luís panero / música silenciosa da cor,

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Música silenciosa da cor, rumor do pincel e da tela, símbolo simples, segredo azul e cinzento. O tempo passa, mas não fere, parece ...
08 outubro 2013

fernando martins mendes / transição

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Escoa-se o tempo na clepsidra verde-rubra gota a gota na cirurgia das horas. Um pano vermelho flutua no templo iluminado ...
07 outubro 2013

giacomo leopardi / a si mesmo

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Repousa para sempre, exausto coração. Morto é o engano extremo que eu supusera eterno. É morto. E sinto que em nós de enganos car...
2 comentários:
06 outubro 2013

hans-ulrich treichel / a fidelidade das palavras

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A fidelidade das palavras já não sonho com ela, vão e vêem, fogem, troçam, que terias, se não fôssemos nós, na tua boca branca ...
05 outubro 2013

alberto caeiro / quando eu

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Quando eu não te tinha Amava a Natureza como um monge calmo a Cristo. Agora amo a Natureza Como um monge calmo à Virgem Maria, ...
04 outubro 2013

josé miguel silva / a caminho do fogão

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Adoro essa paixão absurda que tens por Hitchcock, o ar despenteado com que chegas a casa e me dizes: outra vez sopa de nabos; adoro...
1 comentário:
03 outubro 2013

antónio franco alexandre / esse fantasma levantou...

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esse fantasma levantou os ladrilhos do corredor, entornando à passagem o balde de geleia azul. foi esta a primeira lembrança? ou se...
02 outubro 2013

györgy somlyó / cavafy escreve os seus primeiros poemas

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        Alexandria, anos 900   Ele não esperava os bárbaros sabendo no entanto que viriam,                                     ...
01 outubro 2013

golgona anchel / vim porque me pagavam

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Vim porque me pagavam, e eu queria comprar o futuro a prestações. Vim porque me falaram de apanhar cerejas ou de armas de destr...
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