13 junho 2012
gil t. sousa / equador
›
3 mais tarde sentiria a dor da terra seca havia de ouvir o cinzel do tempo e experimentar o arrepio da fusão lenta d...
12 junho 2012
werner aspenström / a sardinha no metropolitano
›
Não quero lavar-me com esse sabonete! Não quero usar essa pasta de dentes! Não quero dormir naquele sofá-cama! Não preciso d...
11 junho 2012
wallace stevens / hibiscos nos litorais adormecidos
›
Agora eu digo, Fernando, que naquele dia O espírito vadiava como vadia uma traça, Entre as flores para lá do areal imenso; ...
10 junho 2012
josé tolentino mendonça / uma coisa a menos para adorar
›
Já vi matar um homem é terrível a desolação que um corpo deixa sobre a terra uma coisa a menos para adorar quando tudo se ap...
09 junho 2012
jean-arthur rimbaud / depois do dilúvio III
›
No bosque há uma ave, o seu canto detém-vos e faz-vos corar. Há um relógio que não toca. Há uma lixeira com um ninho de ...
1 comentário:
08 junho 2012
jean cocteau / dorso de anjo
›
Em sonhos rua que encanta e uma trombeta irreal mentiras são que levanta um anjo celestial. Que seja sonho ou não seja, ...
1 comentário:
07 junho 2012
edmundo de bettencourt / circunstância
›
Do clarão que é das ruínas, pelo escuro, uns pedaços se unem em fio estendido, serpente um dia já sangue erguendo e triturando...
06 junho 2012
thom gunn / a destruição do nada
›
Nada é o que permaneceu: nada, o arrojado epíteto Que pronunciei pela noite tantas vezes até ser transportado Para um escuro...
05 junho 2012
miguel serras pereira / após o mar
›
Perdeu-se após o mar a nostalgia de sermos pelo menos na hora do desastre um voo de marinheiros caindo ainda vencidos e ...
04 junho 2012
ernesto sampaio / o fogo despe-se cada vez mais cheio de alegria
›
O fogo despe-se cada vez mais cheio de alegria alisado no vento de cada poro da aurora Começa-se a abrir o Sol...
03 junho 2012
heiner müller / coração das trevas segundo joseph conrad
›
Para Gregor Gysi Mundo tenebroso, mundo capitalista ( Gottfried...
02 junho 2012
manuel antónio pina / aos filhos
›
Já nada nos pertence, nem a nossa miséria. O que vos deixaremos a vós roubaremos. Toda a vida estivemos sentados sob...
31 maio 2012
jovan hristic / na grande biblioteca
›
Na grande biblioteca os sábios sentam-se e lêem livros. Eu sento-me no meio deles, mas não sei porquê. De tempos a tempos um d...
‹
›
Página inicial
Ver a versão da Web