poesia
03 julho 2011

josé tolentino mendonça / hotel inglês

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  . . . Aprendo muito quando o verão acaba para lá das coisas habituais o sinal ardente, primitivo: uma espécie de abando...
02 julho 2011

raul de carvalho / amiúde

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  . . . No vale dos afectos ninguém está seguro: mingua a lembrança, Esquece-se o rosto, Retorna-se ao eu, Os láb...
29 junho 2011

nános valaorítis / as portas

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  . . . As portas fechando-se súbito uma noite Podem isolar-nos para sempre Dos nossos ouviremos só as vozes Vazias e d...
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27 junho 2011

al berto / quinta de santa catarina

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. . . 3.      pouco mais há a dizer, caminho largando os últimos resíduos da memória. fragmentos de noite escritos com o coraçã...
20 junho 2011

josé ángel cilleruelo / canção triste de cabaré

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    . . . Muitas vezes me viam passear Junto do rio e olhar a cidade Com tristeza. Apenas essas águas, Apenas um ar esve...
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17 junho 2011

natália correia / autogénese

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. . . Nascitura estava sem faca nos dentes cómoda e impura de não ter vontade de bater nas gentes. Nasce-se em setú...
15 junho 2011

eugénio de andrade / o peso da sombra

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. . . . Inventarei o dia onde contigo e o outono corra pelas ruas. A luz que pisamos é tão perfeita que não pode morrer, ...
13 junho 2011

fernando pessoa / livro do desassossego

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. . . . 71   Pobres diabos sempre com fome — ou com fome de almoço, ou com fome de celebridade, ou com fome das sobremesas d...
1 comentário:
10 junho 2011

josé de almada negreiros / a cena do ódio

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. . . (…) Eu creio na transmigração das almas por isto de Eu viver aqui em Portugal. Mas eu não me lembro o mal que fiz dur...
08 junho 2011

douglas coupland / geração x

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. . . (…) «Tornei-me assexual e sentia o corpo virado do avesso – coberto de gelo, carbono e contraplacado como os mini centros com...
07 junho 2011

fiama hasse pais brandão / da radioterapia

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. . . . A mais radical solidão, eu, com todo o meu corpo apenas, pela primeira vez. Eu, que sempre levava comigo somente os olh...
1 comentário:
06 junho 2011

ruy cinatti / vigília

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. . . Paralelamente sigo dois caminhos Abstracto na visão de um céu profundo. Nem um nem outro me serve, nem aquele Desti...
30 maio 2011

gil t. sousa / marés

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. . . 34 Os dias sucedem-se como marés, espraiam-se como portas nesse palácio absurdo que é a vida. Cada uma encerra a surpresa d...
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