29 novembro 2009
jorge melícias / iniciação ao remorso
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Procurou de entre todos aquele que mais amava. Fê-lo em silêncio, afagando os cães que envelheciam aos seus pés, enquanto as mulheres iam ce...
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26 novembro 2009
konstandinos kavafis / páginas íntimas
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Nunca vivi no campo. Como outros, nem sequer a planície visitei, a não ser por curtos períodos de tempo. Não obstante escrevi um poema sobre...
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24 novembro 2009
jean genet / e a tua ferida, onde está?
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E a tua ferida, onde está? Pergunto onde fica, em que lugar se oculta a ferida secreta para onde foge todo o homem à procura de refúgio se ...
21 novembro 2009
valerio magrelli / imaginei muitas vezes os olhares
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Imaginei muitas vezes que os olhares sobrevivem ao acto de ver como se fossem hastes, trajectos medidos, lanças numa batalha. Penso então qu...
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18 novembro 2009
andre breton e paul éluard / a surpresa
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Quando, agarrado na garganta pelo sentimento da duração, o homem renuncia a derrubar as absurdas construções da sua engenhosidade e se ...
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16 novembro 2009
gil t. sousa / quase esplendor
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10/ cedo ao quase esplendor das coisas brevemente eternas. debruço-me sobre esse tempo estático e atinjo a compreensão da morte. gil t. sou...
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13 novembro 2009
edward t. hall / a arte como história da percepção
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(…) A maior parte dos pintores sabe que operam a partir de diversos níveis de abstracção; a sua produção depende inteiramente da vista, não ...
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11 novembro 2009
exercícios de esquecimento
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10 novembro 2009
vicente valero / teoría solar
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XXIX (epitáfio) Só, mas não morto, quase morto diríamos, mas ainda ofegante, com as mãos inúteis e o rosto azul. Vencido, mas ansioso. O ma...
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08 novembro 2009
pedro mexia / rotina
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Este é o meu número: telefonem-me. Este é o sítio onde passo as tardes: encontrem-me. Ou não me telefonem nem me encontrem mas pensem em mim...
03 novembro 2009
david mourão-ferreira / equinócio
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Chega-se a este ponto em que se fica à espera Em que apetece um ombro o pano de um teatro um passeio de noite a sós de bicicleta o riso que ...
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01 novembro 2009
àlex susanna / natureza morta
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Livros repousam sobre a mesa, óculos, um caderno, um lápis: os instrumentos do escritor que consumiu o seu tempo a ler, a pensar, a...
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29 outubro 2009
joan-ives Casanova / pelos passos na areia…
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pelos passos na areia molhada ao fim do dia poder-se-ia pensar que estou aqui, presente, mas parti por entre brisas fugidias e esto...
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