29 fevereiro 2008
o ócio torna lentas as horas…
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10 de Dezembro O ócio torna lentas as horas e velozes os anos. A actividade torna rápidas as horas e lentos os anos. A infância é a ...
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27 fevereiro 2008
despidas, mas sempre belas!
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simples, crescem pausadamente adornadas de flores que darão frutos. vestem-se de verde esperança e nas suas folhas nascem pássaros que cant...
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21 fevereiro 2008
café da manhã
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pôs café na chávena pôs leite na chávena com café pôs açúcar no café com leite e com a colher mexeu tomou o café com leite e pôs a chávena ...
a grande lousa
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Eduardo Luiz ( 1932-1988 ) a grande lousa , 1966 o/t, 97x130cm col. MC
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17 fevereiro 2008
os nomes inúteis
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Não tenhas medo do amor. Pousa a tua mão devagar sobre o peito da terra e sente respirar no seu seio os nomes das coisas que ali estão a cr...
estranho dia
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Às vezes paro à porta com o olhar perdido e habituado ao silêncio, há mais desertos ainda, dias e morte noutros olhos. Com a garganta habitu...
13 fevereiro 2008
ruínas
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corre pelas ruínas de si o corpo ao relento da vida dentro do corpo lugares desconhecidos estações ermas onde deixou recados e inventou imóv...
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11 fevereiro 2008
os sinónimos
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Para lá da luz está a sombra, e por trás da sombra não haverá luz nem sombra. Nem silêncio, nem sons. Chama-lhe eternidade, ou Deus, ou inf...
08 fevereiro 2008
restaurante
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Leva-me outra vez para a mesma mesa onde fico de costas para a janela onde o tempo me esquece onde nada me toca o teu gesto protege o teu c...
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07 fevereiro 2008
a imensidão íntima
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rodney smith O mundo é grande, mas em nós ele é profundo como o mar. (Rilke) O espaço sempre me fez silencioso. (Jules Valles, l´enfant) I P...
homossem
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A noite vinha com umas mãos curvas de milagre eram mãos tuas eram mãos minhas curvas de milagre tu eras um holofote azul de dirigires aluci...
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28 janeiro 2008
errar nos tempos
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( 46 ) Nunca nos detemos no tempo presente. Antecipamos o futuro que nos tarda, como para lhe apressar o curso; ou evocamos o passado que no...
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27 janeiro 2008
kopenhagen script
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-1- as árvores furiosamente nuas largam os seus pássaros negros num outro mês qualquer e as estradas separam as folhas rolam as pedras cansa...
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