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19 junho 2025
yvette k. centeno / a hora
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Acordo dia a dia mais cedo. Tenho o relógio ao lado procuro ver a hora mas não vejo. Fecho os olhos verei daqui a bocado, não há press...
18 julho 2023
yvette k. centeno / primeiro tempo
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Os amantes têm de ser terrivelmente inconscientes. Porque se conhecem o mistério perde-se o sentido e o amor e apesar de amantes ficam...
02 agosto 2022
yvette k. centeno / o café
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Sentadas nas mesas do café as pessoas olhavam sem ver bem e nos olhos de cada uma iam passando a sério os ódios pequeninos quotidianos...
14 abril 2022
yvette k. centeno / querer e poder
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Julgamos fazer o que queremos mas só fazemos o que podemos Vivemos entre os espaços dados mas morremos em buracos as pequenas ferida...
29 agosto 2021
yvette k. centeno / mediterrâneo
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Mais um naufrágio, quase de mil pessoas querendo escapar à morte, morrendo ali afogadas nas águas traiçoeiras: tanto corpo para tão po...
17 maio 2021
yvette k. centeno / ouvindo satie, em paris
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Saudades de Paris. Para mim nunca choveu, nevava pequenos flocos de nuvens na janela. Fui feliz, nesse tempo, amava e nada me apress...
12 abril 2021
yvette k. centeno / venho
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Venho com as mãos carregadas de passado venho agora porque não sei o dia nem a hora e dentro de mim o tempo está parado yvette k. ce...
19 dezembro 2020
yvette k. centeno / fim do ano
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devolvo-te ao sonho e à palavra se é sonho e se é palavra o que desejas devolvo-te a ti mesmo se acaso te procuras desvio a luz pa...
12 novembro 2020
yvette k. centeno / caminho
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devagar cortei-te o pulso percorri esse caminho dentro das tuas veias enquanto o sangue saía abria portas de entrada eu avançava a...
04 abril 2020
yvette k. centeno / shepperton
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no rio só peixes solitários só uma lua a que nunca se vê só barcos sem pessoas só água sem maré y. k. centeno perto ...
20 janeiro 2020
yvette k. centeno / e as mulheres
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E as mulheres são quase todas brancas e vermelhas e todo o dia esperam pela noite e quando é noite acendem-se nas ruas e e...
14 setembro 2019
y. k. centeno / o sótão
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o sótão: inacessível nunca mais verei os livros nunca mais irei lá acima (eu tenho medo das arcas eu tenho medo dos ratos qu...
29 janeiro 2019
yvette centeno / o teu discurso
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O que dirias perante a flor do cacto japonês? Que é flor e que o ser flor te perturba e mais ainda só floresce uma vez. ...
08 dezembro 2017
yvette centeno / relato
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Da paisagem da sombra não te direi mais nada. Percorre-se. Em cada canto um abismo. E entre o pasmo e o riso ca...
29 novembro 2016
yvette centeno / algol
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Primeiro pegarei nas tuas mãos procurando os sinais de difícil leitura: cefeidas supernovas planetas exteriores em que pu...
07 setembro 2016
yvette centeno / morangos silvestres
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Cóleos begónias avencas aprendo o nome das plantas e de manhã como fruta (não era o que tu dizias?) antes de tomar café. Ma...
15 abril 2016
yvette centeno / em setembro, no algarve
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Deito-me no muro do quintal. Aguardo o pôr do sol quando os pássaros cantam e a terra exala um cheiro quente a caruma e tojo. ...
14 maio 2015
yvette centeno / cantiga de amigo
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Leva-me à catedral de Chartres ver os Anjos de pedra ver os arcos lugar de mutação abraça-me a um canto ou deixa-me s...
08 outubro 2009
yvette k. centeno / o rei
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I conta-me conta-me entre as amêndoas entre as mulheres que é preciso depor aos pés do rei conta-me torna-me amarga faz-me saber mais do qu...
1 comentário:
08 fevereiro 2008
restaurante
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Leva-me outra vez para a mesma mesa onde fico de costas para a janela onde o tempo me esquece onde nada me toca o teu gesto protege o teu c...
1 comentário:
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