Tomba a árvore ao vento, as casas voltaram aos seus lugares, após longa viagem, e sonham de olhos abertos. Mesta a alma se encaminha p...

    […]   Pronto. Pronto, estas são as obras que quero fazer, que são a minha vida futura – mas também passada – e presente. Sabes, todavia ...

    II   Pobre como um gato do Coliseu vivia num bairro feito de cal e poeira, longe da cidade   e do campo, diariamente sufocado num autoca...

    Sem ti regressava, qual bêbado, incapaz de estar só à noite quando as cansadas nuvens se dissipam na escuridão incerta.   Estive milhare...

    Por que existe a poesia lírica? Porque só eu, e mais ninguém no meu lugar, sei quais são as                                             ...

    E surpreendia-me que a indiferença fosse tão parecida com a angústia. O mesmo candor consistia no acreditar e no não acreditar. Nunca te...

    Se voltar o Sol, se cair o crepúsculo,      se a noite tiver sabor de noites futuras, se uma tarde de chuva parece regressar      de tem...

    Passeava nas proximidades do hotel – era ao entardecer – e quatro ou cinco rapazes surgiram, na pele de tigre dos campos, sem um penhasc...

   […]   Como é que me tornei marxista? Bem… passeava eu entre florzinhas cândidas e azulinhas                                              ...

    […]   Vivi <…> aquela página de romance, a única da minha vida: quanto ao resto, <o que querem,> tenho vivido dentro de uma ...

Sou alguém que nasceu numa cidade cheia de pórticos em 1922. Tenho, portanto, quarenta e quatro anos, que carrego <muito>             ...

    I   Amar, conhecer é o que conta, não ter amado, ou ter conhecido. Angustia   viver de um amor passado. A alma já não cresce. Neste calo...

No aniversário de Pasolini, o magistral “As cinzas de Gramsci” da edição da Inova na colecção “O oiro do dia” em Maio de 1966, na traduçã...