Mostrar mensagens com a etiqueta
josé agostinho baptista
.
Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta
josé agostinho baptista
.
Mostrar todas as mensagens
23 novembro 2023
josé agostinho baptista / regresso
›
Há muito que parti. Abandonei as searas onde nunca vi os desígnios de deus. Abandonei a fé. Caminhei sem destino, procurei a árvores sec...
12 dezembro 2021
josé agostinho baptista / eden mar hotel
›
Anoitece. No promontório a oeste, as aves do mar parecem adormecidas. Uma única estrela acende a sua luz sobre o horizonte, sobre as lan...
06 março 2018
josé agostinho baptista / partida
›
Partirei. E ao partir, ninguém saberá quem fui, quantas horas passei, à beira das lápides, sem pensar em nada. Cairá o sol s...
08 agosto 2017
josé agostinho baptista / distância
›
A ausência é um arco de gelo suspenso sobre as espáduas. Os ossos cedem ao claro domínio dos glaciares. Desapareceram todos os ...
04 outubro 2016
josé agostinho baptista / despertar
›
Quis ser o teu senhor. Quis subir as tuas árvores, recomeçar tudo, quebrar as cruéis molduras do tempo, antes das chuvas. Des...
07 agosto 2016
josé agostinho baptista / melancolia
›
Melancolia, despojos e tendas, sinais, no desabar das praias. Havia um cão que caminhava. Um cão sem nome, às vezes deitado...
26 agosto 2015
josé agostinho baptista / o centro do universo
›
É o fim a teus pés, as caravanas partem através da bruma, os filhos partem através de ti. No interior dos salmos escutas o seu co...
08 janeiro 2014
josé agostinho baptista / espelho demente
›
Antes que chegue ao fim diga-se por que param os olhos diante da luz. Excessivo fulgor, um espelho demente? Ouve-se um grito no interi...
16 setembro 2013
josé agostinho baptista / faz-se tarde
›
faz-se tarde e eu deixei de esperar-te. todos os portos se fecham sobre mim e a floresta adensa-se. nenhuma clareira se abr...
04 agosto 2013
josé agostinho baptista / conheci-te
›
conheci-te quando eras apenas o viajante sem nome a rapariga admirável de veracruz. devagar toquei a tua fronte escura — t e ...
1 comentário:
04 agosto 2012
josé agostinho baptista / o destino dos amantes
›
Dissipa-se, no longo nevoeiro, a cintilação de um archote, um rasto de imponderáveis amantes. Quem por eles clama, clama em vã...
09 setembro 2010
josé agostinho baptista / o tempo e o mar
›
Era um homem, a sombra de um homem e caminhava para o mar. Estas pegadas são o obscuro rumor do tempo e o tempo é uma vara oblíqua nas mãos...
1 comentário:
›
Página inicial
Ver a versão da Web