Verão livros amontoados e sem ordem. Muitos lidos, os romances de Joaquín Belda assustarão alguém. Não vão achar diário nem sublimes esc...

                                                                                Eu estou sempre aqui.                                       ...

Contarei as sílabas, depois os versos Até catorze, a ninguém direi que morreu; Serei parco em imagens, procurarei A intensidade ...

Entraste na noite pelo lado da solidão. A ela contas que sais com eles, a eles que sais com ela. Encaminhas o velho Renault 4 ...

2 Uma revista rasgada na armação da cama vazia. Além o colchão no piso de mármore, junto de restos de pequena fogueira. Nas pa...

1 Tudo tem aqui o mesmo abandono: um quarto com janelas para a rua e um corpo sem desejo diante da chuva. Uma mulher que passa ...

Conhece todas as conversas, Que vida contará como sendo sua, Onde terá que rir, onde calar-se. Não lhe serve, por mais que o pret...

Os olhos enevoados, em silêncio A rua, as persianas atiradas Como capotes sobre os ombros; Amarga a saliva, engulo-a Enquanto o...

e de barba por fazer. Aproveita a época baixa, o desdém de algum jovem desiludido para tentar, uma vez mais, o amor. Passeia se...

Uma estação sem ninguém nas plataformas, Um banco na avenida e ninguém perto, Um armazém abandonado, O fim de uma via de manobras, Um aut...

    . . . Muitas vezes me viam passear Junto do rio e olhar a cidade Com tristeza. Apenas essas águas, Apenas um ar esve...

Como um ir dando cor às coisas, Assim deveria ter acontecido, como pintar Uma fotografia a preto e branco, Retocando com um pincel muito fi...