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12 abril 2024
federico garcia lorca / gazel do amor imprevisto
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Ninguém compreendia o aroma da escura magnólia do teu ventre. Ninguém sabia que martirizava um colibri de amor entre os teus dentes. M...
23 maio 2023
federico garcia lorca / encruzilhada
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Vento do Leste, uma lanterna e o punhal no coração. A rua tem um tremor de corda em tensão, um tremor de enorme moscardo. Por toda a par...
13 novembro 2022
federico garcia lorca / gazel do amor desesperado
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A noite não quer vir para que tu não venhas, nem eu possa ir. Mas eu irei, inda que um sol de lacraus me coma a fronte. Mas tu virás...
05 dezembro 2021
federico garcia lorca / ao ouvido de uma jovem
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Não quis. Não quis dizer-te nada. Vi em teus olhos duas arvorezinhas loucas. De brisa, de riso e de ouro. Meneavam-se. Não quis. Não...
10 dezembro 2020
federico garcia lorca / dois marinheiros na margem
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I. Trouxe no seu coração um peixe do Mar da China. Às vezes vê-se passar diminuto nos seus olhos. Esquece, sendo marinheiro, os ba...
31 agosto 2020
federico garcia lorca / balada da água do mar
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O mar sorri ao longe. Dentes de espuma, lábios de céu. – Que vendes tu, rapariga, de turvos seios ao ar? – Vendo, senhor...
04 junho 2020
federico garcia lorca / gazel da fuga
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Muitas vezes me perdi no mar, o ouvido cheio de flores recém-cortadas, a língua cheia de amor e de agonia. Muitas vezes me perdi n...
2 comentários:
11 janeiro 2020
federico garcia lorca / ai!
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O grito deixa no vento uma sombra de cipreste. (Deixai-me neste campo chorando.) Tudo se perdeu no mundo. Não ficou mais que...
06 setembro 2019
federico garcia lorca / meia-lua
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Pela água vai a lua. Como o céu está tranquilo! Vai ceifando lentamente o tremor velho do rio, enquanto um ramo jovem a toma...
21 junho 2019
federico garcia lorca / rosa mutável
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Ao abrir pela manhã rubra como sangue está. O orvalho não a toca com medo de se queimar. Aberta à luz do meio-dia é dura com...
20 março 2019
federico garcia lorca / o silêncio
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Ouve, meu filho, o silêncio. É um silêncio ondulado, um silêncio donde resvalam ecos e vales, e que inclina a fronte para o ch...
31 março 2017
federico garcia lorca / aldeia
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Sobre o monte nu um calvário. Água clara e olivais centenários. Pelas vielas homens embuçados e nas torres cataventos girando. Eternamente...
05 março 2015
federico garcia lorca / gazel do amor maravilhoso
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Com todo o gesso dos campos maus, eras junco de amor, jasmim molhado. Com sul e chama dos céus maus, eras rumor de neve no me...
25 janeiro 2015
federico garcia lorca / canção cantada
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No gris, o pássaro Griffón vestia-se de gris. E a menina KiKiriKi perdia a sua alvura e forma ali. Para entrar no gris pi...
1 comentário:
27 março 2014
federico garcia lorca / é verdade
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Ai, quanto trabalho me dá querer-te como eu quero! Por teu amor me dói o ar, o coração e o chapéu. Quem compraria de mim ...
30 março 2013
federico garcia lorca / ãnsia de estátua
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Rumor. Ainda que não fique nada mais que o rumor. Aroma. Ainda que não fique mais que aroma. Mas arranca de mim a recordação ...
14 outubro 2010
federico garcia lorca / 1910 (intermédio)
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Aqueles olhos meus de mil novecentos e dez não viram enterrar os mortos, nem a feira de cinza do que chora de madrugada, nem o coração que t...
2 comentários:
26 março 2007
regresso de passeio
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Assassinado pelo céu, entre as formas que vão até à serpente e as formas que procuram o cristal, deixarei crescer os meus cabelos. Com a ár...
2 comentários:
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