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11 agosto 2022
charles simic / III
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Sou o último soldado napoleónico. Quase duzentos anos passados, estou ainda em retirada de Moscovo. A estrada é ladeada por bétulas e a ...
06 dezembro 2021
charles simic / livro de história
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Um miúdo encontrou as suas páginas soltas Numa rua movimentada Deixou de jogar à bola Para correr atrás delas. Elas escaparam-se das...
07 setembro 2021
charles simic / luz de verão
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Gosta de igrejas vazias À hora azul do amanhecer. As sombras a afastarem-se Como cortinas de um espectáculo de feira. Os olhos do cr...
11 fevereiro 2021
charles simic / o maluco
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O mesmo floco de neve Caiu continuamente do céu cinzento A tarde toda, Caía, caía E levantava-se Do chão, Para voltar a cair. Mas agora,...
31 outubro 2019
charles simic / janeiro
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Dedadas de criança Numa janela gelada De uma pequena escola. Um império, li algures, Mantém-se a si próprio graças À cruelda...
28 agosto 2019
charles simic / a execução
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Foi o nascer do sol mais cedo E o mais tranquilo. Os pássaros, por razões deles, Ficaram calados nas árvores Cujas folhas perman...
18 junho 2019
charles simic / esta cidade é aceitável
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Um pequeno rio, depois uma ponte, A seguir uma fila de casas brancas Com relvados bem aparados E um cão gordo, de pernas arquead...
1 comentário:
26 fevereiro 2019
charles simic / bar à beira da estrada
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As notícias do mundo são sempre velhas. Nunca nada de novo acontece, Os inocentes são chacinados Enquanto um tipo na televisão a...
26 novembro 2018
charles simic / sinbad, o marinheiro
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Nas noites escuras de inverno no campo, Os pobres e os velhos mantêm Uma única luz acesa nas casas Fraca e difícil de ver, Como...
30 julho 2015
charles simic / adensam-se as nuvens
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Parecia o género de vida que queríamos. Morangos silvestres com natas pela manhã. Em todos os quartos a luz do sol. Nós os dois a...
13 julho 2015
charles simic / história verdadeira
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Que não se pode contar em palavras Como uma mosca no mapa do mundo Na montra da agência de viagens. Aquela rua no calor da tard...
21 novembro 2014
charles simic / hotel insónia
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Gostava da minha pequena toca, A janela face a um muro de tijolo Ao lado havia um piano. Todos os meses havia umas quantas noit...
28 setembro 2014
charles simic / a cadeira
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Em tempos esta cadeira estudou Euclides. No assento estava o livro dele. As janelas da escola abertas! De modo que o vento ia p...
08 abril 2013
charles simic / primavera
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Foi isto que vi - restos de neve no chão, Três melros a espanejar-se, E a minha vizinha que sai de casa em combinação A pôr as c...
22 julho 2012
charles simic / ponta de lápis vermelho
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Afiaram-te bem aguçado Com uma lâmina ferrugenta. Depois uma mão desconhecida Varreu as aparas Para a palma húmida E des...
24 julho 2006
reflexões
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Guerra O dedo tremente de uma mulher Vai percorrendo a lista das baixas No entardecer do primeiro dia de neve. A casa é fria e a lista longa...
6 comentários:
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