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06 dezembro 2025
álvaro de campos / sim, está tudo certo.
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Sim, está tudo certo. Está tudo perfeitamente certo. O pior é que está tudo errado. Bem sei que esta casa é pintada de cinzento Bem se...
23 novembro 2025
álvaro de campos / penso em ti no silêncio da noite, quando tudo é nada,
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Penso em ti no silêncio da noite, quando tudo é nada, E os ruídos que há no silêncio são o próprio silêncio, Então, sozinho de mim, pa...
16 novembro 2025
álvaro de campos / o futuro
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Sei que me espera qualquer coisa Mas não sei que coisa me espera. Como um quarto escuro Que eu temo quando creio que nada temo Mas s...
09 novembro 2025
álvaro de campos / chove muito, chove excessivamente...
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Chove muito, chove excessivamente... Chove e de vez em quando faz um vento frio... Estou triste, muito triste, corno se o dia fosse eu...
03 agosto 2025
álvaro de campos / realidade
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Sim, passava aqui frequentemente há vinte anos... Nada está mudado — ou, pelo menos, não dou por isso — Nesta localidade da cidade... ...
06 julho 2025
álvaro de campos / há tanto tempo que não sou capaz
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Há tanto tempo que não sou capaz De escrever um poema extenso! Há anos... Perdi a virtude do desenvolvimento rítmico Em que a idei...
17 novembro 2024
álvaro de campos / poema de canção sobre a esperança
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I Dá-me lírios, lírios, E rosas também. Mas se não tens lírios Nem rosas a dar-me, Tem vontade ao menos De me dar o...
21 janeiro 2024
álvaro de campos / insónia
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Não durmo, nem espero dormir. Nem na morte espero dormir. Espera-me uma insónia da largura dos astros, E um bocejo inútil do comprim...
12 março 2023
álvaro de campos / esta velha angústia,
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Esta velha angústia, Esta angústia que trago há séculos em mim, Transbordou da vasilha, Em lágrimas, em grandes imaginações, Em sonhos e...
29 outubro 2022
álvaro de campos / cruzou por mim, veio ter comigo,
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Cruzou por mim, veio ter comigo, numa rua da Baixa Aquele homem mal vestido, pedinte por profissão que se lhe vê na cara, Que simpatiz...
04 setembro 2022
álvaro de campos / no lugar dos palácios desertos e em ruínas
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No lugar dos palácios desertos e em ruínas À beira do mar, Leiamos, sorrindo, os segredos das sinas De quem sabe amar. Qualquer que ...
07 junho 2020
álvaro de campos / a luz crua do estio prematuro
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A luz crua do estio prematuro Sai como um grito do ar da primavera... Meus olhos ardem-me como se viesse da Noite... Meu cérebro...
2 comentários:
10 maio 2020
álvaro de campos / meu pobre amigo, não tenho compaixão que te dar.
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Meu pobre amigo, não tenho compaixão que te dar. A compaixão custa, sobretudo sincera, e em dias de chuva. Quero dizer: custa sentir ...
16 fevereiro 2020
álvaro de campos / há mais de meia-hora
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Há mais de meia hora Que estou sentado à secretária Com o único intuito De olhar para ela. (Estes versos estão fora do meu ritm...
02 fevereiro 2020
álvaro de campos / ah! ser indiferente!
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Ah! Ser indiferente! É do alto do poder da sua indiferença Que os chefes dos chefes dominam o mundo. Ser alheio até a si mesmo! ...
21 abril 2019
álvaro de campos / reticências
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Arrumar a vida, pôr prateleiras na vontade e na acção. Quero fazer isto agora, como sempre quis, com o mesmo resultado; Mas que bom ...
10 março 2019
álvaro de campos / tramway
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Aqui vou eu num carro eléctrico, mais umas trinta ou quarenta pessoas, Cheio (só) das minhas ideias imortais, (creio que boas). Am...
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