Mas tu nunca vinhas com a noite –
E eu sentada com casaco de estrelas.
… Quando batiam à minha porta
Era o meu próprio coração.
Agora pendurado em todas as ombreiras,
Também na tua porta;
Entre touros rosa-de-fogo a extinguir-se
No castanho da grinalda.
Tingi-te o céu cor de amora
Com o sangue do meu coração.
Mas tu nunca vinhas com a noite
… E eu de pé com sapatos dourados.
else lasker-schüler
a alma e o caos
100 poemas expressionistas
quarta estação: outono, morte, transfiguração
selecção e tradução de joão barrento
relógio d´água
2001
primeiramente apaixonei-me pela cor da capa, violeta, profundamente violeta...depois li os os poemas :)
ResponderEliminarbj.